diario as beiras
DesportoFigueira da FozGeral

Figueira da Foz: Afonso Santos e Madalena Peça já pensam nos Jogos Olímpicos

02 de outubro às 12h21
0 comentário(s)

DB-J.A.-Madalena Peça e Afonso Santos, medalhas de bronze e ouro, respetivamente, no Mundial de Remo de Mar

Madalena Peça e Afonso Santos, atletas da Naval Remo, já pensam nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Foi isso que ambos afirmaram a esta reportagem do DIÁRIO AS BEIRAS. Não se trata de um sonho, é um objetivo, para o qual já trabalham e contribuem os resultados obtidos no Mundial de Remo de Mar, ao serviço da seleção nacional, recentemente realizado em Oeiras. “O limite deles é o céu”, afirmou o presidente do clube, Nelson Pedrosa Ruivo da Silva.
Naquela prova, na qual participaram mais de um milhar de atletas de 35 países, Afonso Santos sagrou-se campeão do mundo e Madalena Peça ocupou o terceiro lugar do pódio. Os resultados falam por eles, mas não dizem tudo: os dois atletas competiram na categoria de juniores sendo, ainda, juvenis. Ou seja, tiveram como adversários remadores mais velhos e mais experientes, alguns deles recém-chegados dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Representar a seleção nacional é a ambição de qualquer atleta. Obter resultados históricos, porém, só está ao alcance dos melhores entre os melhores. Afonso Santos e Madalena Peça fizeram história, à escala mundial, horando a bandeira do seu país, o emblema do seu clube e o nome das suas terras. Não obstante, nesta reportagem, os dois jovens atletas da Naval Remo não manifestaram o mais ténue sinal de vedetismo ou deslumbramento. Pelo contrário, evidenciaram genuínas modéstia e humildade, qualidades também só ao alcance de alguns.

Competiram sem pressão com resultados históricos
O treinador da Naval Remo, José Canhola (encontrava-se fora da Figueira da Foz, numa competição internacional, aquando desta reportagem) não colocou pressão sobre os quatro atletas do clube que competiram pela seleção nacional. Esta ação psicológica, no entanto, obteve resultados excecionais. Afonso Santos, contudo, não ficou surpreendido. E não foi por falta de modéstia ou por arrogância, foi autoconfiança, sustentada no trabalho, nos resultados anteriormente alcançados e no exercício mental. Disse à minha família que a razão de eu ir lá [ao Mundial de Remo de Mar] era ganhar. E disse, quando saí de casa, que ia ganhar. É a única maneira que tenho de me motivar ao mais alto nível”, afirmou Afonso Santos. A estratégia mental do medalha de ouro não podia ter sido mais acertada.
Por sua vez, Madalena Peça afiançou que “não estava à espera” de conquistar a medalha de bronze. “Sabia que era uma competição de uma modalidade que ainda está em desenvolvimento, tanto em Portugal como no mundo, e a prova poderia ser menos competitiva. O nosso treinador tinha-nos dito que ia ser muito difícil e que não devíamos esperar nada da prova. Mentalizei-me que tanto podia estar pronta para o pódio como para o 20.º lugar”, revelou a atleta. Venceu o pódio.

Pode ler a reportagem completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

Deixe o seu Comentário

O seu email não vai ser publicado. Os requisitos obrigatórios estão identificados com (*).


Desporto

Figueira da Foz

Geral