Criado movimento de cidadãos que quer extinção da Águas do Baixo Mondego e Gândara
O Movimento de Cidadãos Pela Saída da Águas do Baixo Mondego e Gândara (MCPSD-ABMG), que defende a extinção desta empresa intermunicipal criada pelos municípios de Mira, Montemor-o-Velho e Soure foi formalizado.
“[O movimento] propõe a extinção desta intermunicipal, porque muito, infelizmente, começou mal desde a sua constituição”, refere um comunicado enviado à agência Lusa, apontando “a prática vergonhosa de terem começado por contratar pessoas para o quadro de pessoal da mesma sem qualquer concurso público, como exige a lei”, além dos “ajustes diretos desnecessários” feitos, por exemplo, para a compra de viaturas usadas.
Segundo o seu sítio na internet, a ABMG tem “como objetivo assegurar o abastecimento de água e o saneamento de águas residuais para um universo de cerca de 30 mil clientes e 53 mil habitantes”. O seu conselho de administração integra os presidentes daqueles três municípios.
No comunicado, o movimento espera que haja coragem das três câmaras “para que se realizem as sessões públicas de esclarecimento há muito pedidas”, lamentando que não se tenha verificado “qualquer vontade por parte do conselho de administração da ABMG para que fossem corrigidas as ‘falhas’” que apontou à empresa.
Apelando para o bom senso das entidades envolvidas “para que, de uma vez por todas, se inicie um diálogo regular, o MCPSD-ABMG alerta que a empresa, “com a gestão que tem levado, não é, nem nunca poderá vir a ser autossustentável”, além de que “não tem sido eficiente”, constatando-se o facto na “deficiente prestação dos serviços”.
No documento, o movimento apresenta propostas “para alterar o mau funcionamento” da empresa, como o cumprimento da lei “na realização de concursos públicos na admissão de pessoal para o quadro”.
Fogo… É-se preso por se ter cão e por não se ter cão… Toda a gente se queixa da elevada taxa de desemprego e o camandro… E quando alguém cria empregos desta forma virtuosa (sounding like "jobs for the boys"), logo se faz um espalhafato e se pedem cabeças servidas em bandejas de prata (com a agravante de se sujarem as ditas bandejas desnecessariamente). É que agora o contrato só pode ser renovado duas vezes após o primeiro contrato e as despesas dos titulares dos contratos têm de ser pagas após a extinção do posto de trabalho… Enfim…
Como foram criados esses postos de trabalho? Por concurso ou simplesmente afilhados do partido? O que é que já fizeram? Onde está o saneamento das aldeias dos três concelhos?
Collor de Mello é eleito presidente da República Federativa do Brasil. Na primeira visita de Estado ao exterior, Collor encontra-se com o seu homólogo Chefe de Estado anfitrião e Collor, novato nessas andanças, fica abismado. O seu homólogo tinha um verdadeiro palacete onde nada de luxuoso faltava. Collor, pergunta timidamente: "Presidente, como consegue tudo isso?"
E o homólogo do Collor, cheio de bonomia, pergunta ao Collor: "Collor, está vendo aquela ponte acolá ao fundo, aquele hospital lá em baixo e aquela escola lá ao fundo?"
Responde o Collor: "Estou vendo sim, Presidente!". E diz o homólogo: "Pois, 10% para mim!".
Regressa o Collor ao Brasil e passado algum tempo, recebe a visita de estado do seu outrora anfitrião, que ao chegar à residência do Collor, ficou estupefacto: o palacete do Collor era não sei quantas vezes superior ao do agora Presidente visitante… Presidente visitante que não se conteve e perguntou: "Collor, como consegue você isto tudo?", ao que responde o Collor: "Presidente, está vendo aquela ponte acolá ao fundo, aquele hospital lá em baixo e aquela escola lá ao fundo?"
Responde o Presidente: "Estou vendo não, Collor!". E diz o Presidente visitante: "Pois, 100% para mim!".