Opinião: Presença empresarial portuguesa na Grande Baía

A Grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau (GBA) é, juntamente com o Delta do Rio Yangtze e o cluster Beijing-Tianjin-Hebei, um projeto-chave para o desenvolvimento futuro da República Popular da China.
A Grande Baía que, por si só, agrega 12% do produto interno bruto Chinês, é uma megalópolis aberta e dinâmica, onde um passado histórico como ponto de encontro com o resto do mundo encontra um ambiente de forte crescimento económico e social diferenciado pela aposta na inovação.
O projeto pretende atrair talento, empresas e investimento de outras regiões da China, mas também do exterior, aspeto fundamental para cimentar o estatuto da região como líder em inovação.
Macau tem um papel central no projeto, papel esse associado não só ao seu estatuto como centro internacional de turismo, mas também o seu perfil internacionalista e, sobretudo, como plataforma entre a China e os países de língua oficial Portuguesa.
Neste enquadramento, a recém-criada Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin sinaliza um salto qualitativo no papel da Região Administrativa no processo de construção da Grande Baía.
Presentemente, é já com muita satisfação que vejo investimentos nacionais nesta região, designadamente é com orgulho acrescido que destaco a presença do grupo Idealmed GHS, uma empresa de Coimbra que tem levado e elevado o nome da nossa cidade em múltiplas geografias, dando a conhecer o melhor de Coimbra em saber e conhecimento numa das áreas mais nobres da cidade: a saúde.
O Grupo IGHS, serve Macau, desde 2019 com serviços de saúde de excelência, reconhecidos por toda a comunidade local e regional.
Fiéis ao espirito inquieto e empreendedor que Coimbra cria mas, malogradamente, não consegue manter ao serviço da própria cidade, o Grupo IGHS, acompanha o ritmo frenético da Grande Baía, fazendo uso das oportunidades de crescimento que vão surgindo para a implementação de novos projetos.
Que a IGHS constitua o gatilho para o surgimento de outras empresas portuguesas nesta que, a par de Nova Iorque, Tóquio e São Francisco, será uma das maiores e mais populosas áreas urbanas de todo o planeta.