Opinião: “O Paço de Maiorca deve ser transformado em unidade hoteleira?”
SIM
Mas tendo em linha de conta que o imóvel deve servir as populações, efeito para o qual foi adquirido. Têm chovido opiniões de todos os quadrantes sobre esta matéria. Umas, pertinentes, que devem pesar aquando da tomada de decisão final e outras de quem durante muitos anos teve o destino do Paço de Maiorca nas mãos e mais não fez do que assobiar para o lado. No plano atual, o Paço deve ter uma componente hoteleira que lhe permita amortizar todo o investimento já realizado.
É certo que poderia estar destinado a fins eminentemente culturais e assim servia o seu primeiro propósito, mas o imbróglio financeiro e as obras já executadas, não o permitem. Tal como diz o atual Presidente da Câmara, é a opção mais em conta e a que mais agiliza todo o processo. Por outro lado, comungo da opinião de que aquele espaço deve ter a tal componente de serviço publico ligado à cultura.
Esta componente, em complemento com a unidade hoteleira, farão da freguesia de Maiorca uma localidade mais movimentada e, por conseguinte mais conhecida, dinamizando a sua economia local. De uma coisa estou certo, o processo tem que ter uma conclusão.
Importa corrigir o que de mau foi ali feito e –afirmo novamente- devolver o Paço à população. Depois da devida reabilitação e entrega a todos quantos queiram dele usufruir impõe-se (aí sim) uma festa grande com arroz doce e outras iguarias em que Maiorca é tão fértil.
Pode ler a opinião na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS