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Obras de arte em pedra de Ançã dão identidade à Região de Coimbra

18 de abril às 10h29
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No balanço do primeiro ano como diretora do Museu Nacional Machado de Castro, Maria de Lurdes Craveiro contabiliza vitórias mas também algumas mágoas. A investigação, que sempre defendeu, tem dado frutos em novas exposições. Negativa foi a notícia de que as obras de requalificação da Igreja de São João de Almedina ainda não têm data nem financiamento para avançar.

O desafio que abraçou há um ano atrás, como diretora do Museu Nacional Machado de Castro, correspondeu às suas expetativas?
Quando entrei aqui, há um ano atrás, tinha consciência que poderia encontrar muitas dificuldades, e essa expectativa não foi defraudada. Isto porque o mundo da cultura é um mundo difícil, onde existem dificuldades financeiras e onde é necessário quase pedir esmola à tutela para conseguirmos levar a cabo uma série de questões que são fundamentais, desde a própria manutenção do edifício, que é relativamente novo, mas tem problemas tremendos, como o mau estado do pavimento. A obra para substituir o pavimento foi aprovada para o PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, e deverá começar no início de 2023. Mas não estava à espera de uma outra situação que nos preocupa muito, relacionada com a Igreja de São João de Almedina, que é património associado ao MNMC. Recordo-me que um ano antes de eu entrar no MNMC, a ex-ministra da Cultura, Graça Fonseca, prometeu publicamente que a Igreja de São João de Almedina iria entrar em obras, sim. Na realidade, não vai entrar em obras, não.

| Leia a entrevista completa na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS

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