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Instituto Superior de Coimbra junta engenharia e gestão em curso na Figueira da Foz

12 de novembro às 16h54
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O Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) apresenta no sábado a quarta edição da pós-graduação em Economia e Gestão Industrial, que se vai realizar na Figueira da Foz, numa estratégia de aproximação do ensino às empresas.

“Esta formação é exemplar do que deve ser o ensino prático da engenharia, ministrado em chão de fábrica com máquinas a laborar”, salientou à agência Lusa o presidente do ISEC, Mário Velindro, referindo que o curso se insere numa “estratégia iniciada há dois anos de apoio às indústrias da região e aproximação à Figueira da Foz”.

A formação, ministrada em parceria com a Coimbra Business School, foi desenhada à medida das necessidades identificadas pelos parceiros industriais, nomeadamente as empresas Verallia e Vangest e o grupo Altri, que participam na apresentação do curso.

O principal objetivo da formação é oferecer aos 16 candidatos inscritos “um perfil profissional capaz de analisar, projetar e implementar os processos de negócio inerentes à economia e à gestão industrial”, afirmou Mário Velindro.

“Através de competências avançadas – essenciais para otimizar recursos e para a eficácia do desempenho dos mais recentes equipamentos industriais – é possível aprofundar conhecimentos sobre as novas tecnologias e métodos da engenharia e da gestão industrial, executando-os com eficácia”, sublinhou.

Segundo o presidente do ISEC, as empresas industriais da Figueira da Foz precisam de manter e de aprofundar a competitividade dos produtos no mercado global, o que “só se consegue com incorporação de alta tecnologia na indústria e com quadros que sejam capazes de a operar em contexto industrial”.

“É este tipo de ensino – ativo, prático e de engenharia aplicada – que o ISEC ministra, edição após edição, nesta pós-graduação na Figueira da Foz”, realçou Velindro, referindo que não se trata de nenhuma estratégia do Instituto Politécnico para se instalar na Figueira da Foz.

Citando as palavras do atual presidente do município figueirense, Mário Velindro frisou que a ligação daquela cidade ao ensino superior será efetuada através da Universidade de Coimbra.

A apresentação da pós-graduação em Economia e Gestão Industrial decorre no sábado, a partir das 10:00, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz.

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2 Comentários

  1. Zé da Gandara diz:

    Este curso está para as disponibilidades financeiras dos financiadores do curso (quem paga as propinas, seja o próprio estudante, sejam os ascendentes do estudante) como estavam nos anos 90 os “carros” da marca Aixam e Ligier para as reformas dos condutores impedidos de conduzir veículos da categoria B por falta de capacidade para obter habilitação legal para conduzir…
    O tecido industrial da Figueira da Foz, muito reduzido hoje em dia, não tem qualquer necessidade de quadros com estas competências (não se lhes vislumbra procura activa / actividades de head hunting)… quanto muito, promovem a desvalorização salarial através da substituição de trabalhadores qualificados com antiguidade por miúdos que além de irem ganhar uma amostra de salário, ainda terão de servir de bola de futebol quando às chefias apetecer dar uns toques… É que actualmente até já há excesso de oferta em quase todas as áreas formativas e pessoas há precisamente com capacidades técnicas nesta área de formação e às quais as empresas de base industrial do concelho nunca deram uma oportunidade… É o renascimento do fenómeno dia turboprofessores, a que em tempos de assistia na Figueira da Foz e que produziu dezenas de desempregados e de pessoas que nunca exerceram cursos como Engenharia e Gestão Industrial… Para nem falar nas outras áreas de formação que foram ministra das pela Figueira da Foz…

    Sejamos sérios: quantas empresas de base industrial foram criadas na Figueira na última década?
    Que percentagem da população trabalha no sector secundário no concelho?

    • jos santos diz:

      Boa noite a Figueira precisa de técnicos competentes e que sejam mais bem pagos . A troika levou uns quantos lá para fora que dificilmente regressam . A Figueira precisa de sangue novo em todas as áreas em que envolva sujar as mãos , suar , sujar o corpo e também matar a cabeça . A Figueira precisa de uma Bernardino Machado com as oficinas muito bem equipadas , programas curriculares actualizados e exigentes com o actual mercado de trabalho . A Figueira necessita urgentemente de gente que saiba interpretar esquemas eléctricos , desenho a nivel mecânico , a nivel de serralharia civil , instrumentistas , malta de programação e automação , electricistas , canalizadores , técnicos de gás , pedreiros , serventes e por aí fora…quanto a papagaios de escritório com canudo??? Um burro de quatro patas merece mais estima e consideração . Tenho dito

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