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DGS recomenda cuidados especiais devido a novo fenómeno de poeiras no ar

28 de março às 16h27
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Foto Facebook Direção-Geral da Saúde

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda hoje às crianças, idosos, pessoas com problemas respiratórios crónicos, como asma, e a doentes cardiovasculares especial atenção devido a nova situação de poeiras no ar provenientes do norte de África.

A DGS alerta em comunicado que está prevista para hoje uma situação de “fraca qualidade do ar” devido “à intrusão de uma massa de ar proveniente dos desertos do Norte de África, que transporta poeiras em suspensão e que atravessa Portugal continental, aumentando as concentrações de partículas inaláveis de origem natural no ar”.

“Este poluente (partículas inaláveis – PM10) tem efeitos na saúde humana, principalmente na população mais sensível, crianças e idosos, cujos cuidados de saúde devem ser redobrados durante a ocorrência destas situações (…) enquanto este fenómeno se mantiver”, adianta o comunicado.

Face a esta situação, que se pode arrastar para lá do dia de hoje, a DGS “recomenda à população em geral que evite os esforços prolongados, limite a atividade física ao ar livre e a exposição a fatores de risco, tais como o fumo do tabaco e o contacto com produtos irritantes”.

De acordo com a DGS, crianças, idosos, pessoas com problemas respiratórios crónicos, designadamente asma, e doentes cardiovasculares, “pela sua maior vulnerabilidade aos efeitos deste fenómeno, para além de cumprirem as recomendações para a população em geral, devem, sempre que viável, permanecer no interior dos edifícios e, preferencialmente, com as janelas fechadas”.

A DGS aconselha ainda em caso de agravamento de sintomas contactar a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) ou recorrer a um serviço de saúde.

Para informação adicional sobre a qualidade do ar e os valores medidos nas estações de monitorização, pode ser consultada a página da internet da Agência Portuguesa do Ambiente ou na aplicação ‘QualAr’.

Esta situação é idêntica a duas outras ocorridas na semana passada e há 15 dias, tendo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) explicado na altura que este fenómeno “pode ser caracterizado como um episódio normal, com intensidade semelhante aos que ocorrem com alguma frequência sobre os céus da Península Ibérica”.

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