Concertos ao domingo no regresso do Castelo Mágico em Montemor-o-Velho
Depois de, em 2020, ter sido realizado em formato digital, devido à pandemia, o “Castelo Mágico – Uma viagem ao sonho de Natal” está de regresso este ano ao Castelo de Montemor-o-Velho.
A principal novidade na programação deste ano são os concertos acústicos, marcados para as tardes de domingo, às 18H00, com atuações de Mico da Câmara Pereira (dia 5), Alberto Índio (dia 12) e José Cid (dia 19).
Ontem, na apresentação, Emílio Torrão começou por recordar a génese da iniciativa em 2018 e o “caminho difícil desde então”.
A covid-19 obrigou à mudança de formato no ano passado, mas “não é a mesma coisa”, disse o presidente da autarquia, desejando que o “evento represente Montemor-o-Velho, a alegria do Natal e da esperança”.
Segundo o responsável, a edição 2021 – que terá uma programação pensada para crianças e jovens dos zero aos 10 anos – vai manter o tradicional Comboio Mágico com cinco estações, mas a chegada ao castelo pode também ser efetuada “pelas escadas rolantes”, acrescentou.
Notícia completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS de 25/11/2021
O nosso alcaide é um espalha carinho e amor (até ser contrariado pelo Sôdôtor Luís Leal na Assembleia Municipal e amuar depois de uma troca de galhardetes que sob o ponto de vista etnográfico da coisa, foi bonita de ver)…
Cá para mim, andou a ouvir o Paco Bandeira com a sua "Ternura dos Quarenta" e nos cinquenta, converteu-se entretanto numa espécie de Zaqueu que renunciou a ser publicano em matéria de afectos (em termos metafóricos) depois de não ter sido possível contratar o Paco Bandeira para abrilhantar as tardes no Castelo devido ao facto de ter caído em desgraça por causa de umas alegadas acusações de alegada "biulência duméstica"…
tu e o torrão sempre à torroada… 🙂
Humm, Sr. Zé da Gândara… Não faço ideia de quem o Sr. seja, mas vale a pena recordar-lhe A Grande Baleia Branca Leviatã.
Variante do Post-scriptum
É bem sabido que na coroação dos reis e rainhas, mesmo os contemporâneos, se utilizam certos e curiosos processos de temperá-los para as suas funções. Existe um saleiro de Estado, ou de outra instância menor qualquer, e um galheteiro de Estado, ou de outra instância menor qualquer, como se costuma dizer. Talvez no armamentário exista também um pimenteiro de Estado, ou de outra instância menor qualquer. Para que serve o sal e a pimenta, não cheguei a saber e nem nunca saberei. Mas do que estou certa é que a cabeça de um rei ou de uma rainha é solenemente azeitada durante a cerimónia da coroação, tal como se fosse uma cabeça de alface. Será para fazer funcionar sem atritos abscônditas engrenagens interiores, tal como qualquer máquina? Isto daria lugar a muitas cogitações acerca da dignidade essencial desse procedimento real, visto que na vida comum restam ainda alguns de nós que consideram um indivíduo que proporciona a sua cabeça e o seu cabelo a essa unção, como algo medíocre e desprezível.
Cada Ismael experiencia um salvamento miraculoso…