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Cantanhede: “Investir muito na atratividade industrial do concelho”

24 de julho às 12h35
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dr- A autarquia liderada por Helena Teodósio recebeu neste mês de julho o Prémio Especial Valorfito 2020, pelas políticas de sustentabilidade ambiental

Em que contexto se realizam as comemorações deste ano, atendendo às limitações impostas pela pandemia?
Num contexto sujeito a muitos condicionalismos, sobretudo para garantir o maior rigor na proteção das pessoas, mas também com o mesmo fervor de sempre, com a mesma intensidade simbólica dos anos anteriores à pandemia de covid-19. Do ponto de vista formal, não há alterações relativamente à sessão solene do ano passado, que foi transferida do salão nobre para o exterior dos Paços do Concelho e é aí que se realiza de novo, de acordo com as normas de segurança sanitária que a situação pandémica recomenda.

Em que dimensão se abrem este ano as comemorações face ao maior confinamento do ano passado?
Queremos festejar com pompa e circunstância, mas vamos fazê-lo de modo a prevenir qualquer tipo de ocorrência indesejável. Pela nossa parte isso não acontecerá e, naturalmente, também contamos com isso da parte dos convidados. Quanto ao programa, este ano há dois acontecimentos muito importantes que conferem à sessão solene uma carga simbólica ainda maior, a começar pelo centenário do escritor Carlos de Oliveira, que viveu a infância e parte da juventude no concelho, onde aliás se situa a ação de algumas das suas obras mais emblemáticas. E vamos assinalar também o 30.º Aniversário da elevação de Cantanhede a cidade, uma memória que queremos manter bem viva por tudo o que representa para o concelho, quer do ponto de vista institucional quer a nível socioeconómico.

E o que lhe parece merecer destaque do programa das comemorações?
O meu primeiro impulso é dizer tudo, pois todos os atos protocolares são importantes. Desde logo a entrega dos votos de louvor e reconhecimento a personalidades ligadas ao concelho que se evidenciaram profissionalmente ou do ponto de vista sociocultural. Vamos ter também a homenagem aos funcionários aposentados no último ano e àqueles que completaram 25 anos de serviço, além da entrega do Prémio Literário Carlos de Oliveira e do Prémio Lima-de-Faria ao aluno do concelho com melhor média de conclusão do ensino secundário.

Como observa o processo de recuperação económica e social do concelho em processo nacional de vacinação?
Felizmente houve algumas empresas que passaram um pouco à margem do impacto negativo da pandemia, mas outras, nomeadamente as mais pequenas do setor industrial e os pequenos negócios, sobretudo os de comércio, hotelaria e restauração foram bastante afetadas, o que, de resto, esteve na base da iniciativa da Câmara Municipal em implementar o denominado Fundo Social Empresarial, que foi já reforçado e prolongado este ano, além de outros mecanismos de apoio traduzidos na isenção de taxas e na assunção das despesas do custo da água por parte da autarquia, por exemplo.
É evidente que a vacinação é um fator chave para que esta crise sanitária seja ultrapassada. À medida que o processo avança, vai crescendo o sentimento de segurança das pessoas e também dentro das organizações, o que favorece grandemente a retoma económica e contribui para melhorar a situação das empresas mais afetadas. Creio que a esse nível, a situação está a evoluir cada vez mais rapidamente para a normalização.

Pode ler a entrevista completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS

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