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Trabalhadores da ERSUC protestam nas ruas de Coimbra

13 de julho às 10h42
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Foto Pedro Ramos

A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, disse ontem que a privatização do grupo EGF desvalorizou as condições de trabalho e prejudicou o serviço de resíduos, que “deixou de ser público” e a “ter como objetivo o lucro”.
A líder da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN) falava aos jornalistas, à margem de uma concentração na Baixa de Coimbra, que reuniu várias dezenas de trabalhadores do grupo EGF/Mota-Engil para divulgarem as propostas reivindicativas apresentadas pelas estruturas sindicais.
O grupo EGF/Mota-Engil, responsável pelo tratamento e valorização de resíduos, integra várias empresas no país: Valorminho, Resulima, Resinorte, Suldouro, Resiestrela, Valnor, Ersuc, Valorlis, Valorsul, Amarsul e a Algar.
A privatização da EGF, em 2014, gerou um monopólio privado no setor dos resíduos fazendo com que os trabalhadores tenham “condições desvalorizadíssimas” e prejudicando as pessoas “com este serviço, que deixou de ser público e que passou a ter como objetivo o lucro”, sustentou Isabel Camarinha, em declarações aos jornalistas.
“Queremos exigir uma reposta à necessidade dos trabalhadores, à valorização do seu trabalho, dignidade da sua vida, mas também de desenvolvimento do país, porque o país não vai desenvolver-se se continuarmos com este modelo”, sublinhou.

| Notícia completa na edição do DIÁRIO AS BEIRAS

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