diario as beiras
CoimbraGeral

Rita Magro: a jovem chef de Eiras que arrebatou os jurados do Guia Michelin

13 de maio às 07h19
0 comentário(s)
DB/Foto de Pedro Ramos

A jovem chef Rita Magro, referida pelo conceituado chef Vítor Matos como a “Mini Princess Blind Master”, é a cabeça visível por detrás dos fogões do Blind (Porto). O famoso chef trabalha em estreita colaboração com ela, que segue as suas orientações sem deixar de lado a sua própria personalidade”. É desta forma que o Guia Michelin Portugal 2024 apresenta a Jovem Chefe do Ano (Young Chef of the Year), Rita Magro.
Natural de Eiras, Rita Magro é, aos 27 anos, uma jovem promessa no mundo da cozinha. Atualmente a trabalhar na cidade do Porto, no conceituado Blind, no Torel Palace Porto, a sorridente cozinheira regressou, por instantes, às suas origens e conversou com o Diário As Beiras na “casa” onde se formou, a Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra.
Para regressar aos primeiros temperos e confeções é preciso recuar uns anos. “Lembro-me da primeira vez que fiz um arroz branco. Na altura pensei “uau, afinal isto correu bem”. Se correu bem é bom”, contou Rita Magro, que tinha “cerca de 15 anos” quando confecionou o primeiro arroz.
“Nas primeiras vezes que cozinhei, não gostei e não achei piada nenhuma”, revelou. A influência do irmão acabaria por ser decisiva. “O meu irmão gostava muito de cozinhar e fazer coisas diferentes. Comecei a ganhar o bichinho da cozinha com ele”, referiu Rita Magro que começou a ganhar o foco e o interesse em seguir uma carreira profissional no mundo da cozinha. No 11.º ano já tinha “a certeza” que queria enveredar pela área da restauração e, embora tenha concluído o 12.º ano pela via mais normal, através de um curso científico-humanístico, o foco era claro: “Já tinha uma ideia certa e queria mesmo estudar cozinha”.
Apesar de não ter na família nenhum chef, os pratos confecionados no seio familiar acabaram por ter um impacto direto em Rita Magro. “Na minha família não havia ninguém a cozinhar extremamente bem, mas sempre existiram pequenas coisas que comia, por exemplo da minha avó, que já tinham muito sabor e muita técnica”, recordou.
As raízes da jovem cozinheira acabam por ter impacto nos produtos e pratos elaborados. “Gosto sempre de utilizar as minhas raízes no meu dia a dia e, essencialmente, trabalhar à volta dos produtos. Sinto, mesmo, que Portugal tem o melhor peixe e o melhor marisco do mundo, entre outras coisas”, enalteceu.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 13/05/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

Emanuel Pereira

Deixe o seu Comentário

O seu email não vai ser publicado. Os requisitos obrigatórios estão identificados com (*).


Últimas

Coimbra

Geral