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Opinião: Sente segurança sanitária em espaços fechados? Adoraria…

30 de junho às 12h34
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Poder sentir-me segura em qualquer lugar, nomeadamente em espaços fechados. Mas esse não é ainda o sentimento. Também não é o inverso; não tenho problema em estar em recintos fechados, desde que todos os presentes respeitem as normas sanitárias emanadas da DGS. Admito que já estive numa atitude mais descontraída mas nunca facilitista.
Neste momento, e lamentavelmente, o cenário adensou-se: somos o país da União Europeia com a mais alta taxa de incidência e os números reais têm vindo a subir, em alguns locais exponencialmente. A taxa de ocupação hospitalar, mormente em Cuidados Intensivos, é já bastante preocupante e a continuarem os indicadores como se encontram, o caminho mais certo, como é do conhecimento público, serão medidas mais apertadas. Como já acontece na Grande Lisboa e em alguns concelhos fora dela.
A variante Delta é já prevalente e este é um dado assustador dado que a sua transmissibilidade é comprovadamente mais elevada. O facto de estarmos em face de transmissão comunitária, com impossibilidade de determinar a o ponto de partida da infecção, constitui outro dado a produzir intranquilidade. Com isto não quero dizer que o País e a Vida devam parar. Mas que as pessoas têm de ter consciência de que esta pandemia não “está para brincadeiras” é uma obrigação que há muito devia estar assumida.
A Vida tem de seguir e com ela as actividades produtivas, industriais e comerciais. Mas sempre num nível de atenção máximo e não desvalorizando a doença, seja qual for o estádio em que se encontre. Já se percebeu que isto é uma montanha russa, ora lá em cima, ora muito cá por baixo, como acontece agora. Mas o que provocou o andamento da “roda”? Convicta estou de que descuidos de palmatória que acabam tendo consequências nefastas também sobre inocentes da falta!
O modo como o Reino Unido nos tratou no caso da Champions foi incrível! Veio tudo ao molhe e fé em Deus e depois foi o que se está vendo! E o respeito ao País, zero! Ir à molhada a Sevilha? Outra loucura! A vacinação vai em bom ritmo e aí reside a esperança maior. Mas cada um na sua vez, por favor!

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1 Comentário

  1. Poortugues diz:

    É preciso cuidado, sim. Mas a vida não pode parar. E a comunicação social tem de deixar de nos alarmar.
    Continuamos a olhar para os casos diários como se isso fosse o principal indicador. Nunca foi, temos de olhar é para os internados e mortes. Estes sim, têm de ser os verdadeiros indicadores.
    Com a vacina, é expectável que estes números baixem, mesmo que continuem a haver novos infectados. As infeções serão tipicamente menos graves.
    No meses de Maio e Junho de 2020 tivemos, respectivamente, 421 e 166 mortes por Covid, em 2021, nos mesmos meses apenas 51 e 71. Não são ainda os números ideais mas podemos ver que estamos no bom caminho e que a vacina está a fazer efeito.

    Por outro lado, e se o número de internados em cuidados intensivos está acima do esperado, não podemos nunca falar ainda em taxas de ocupação altas uma vez que estamos com 15% do número que atingimos no pico do Inverno.

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