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Opinião: Que solução propõe para o areal urbano?

11 de fevereiro às 12h30
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O areal urbano da Figueira tem crescido ao ritmo médio, mas constante, de entre oito e doze metros anuais, pelo que, muito brevemente, chegará aos 800 metros de largura, distância entre a marginal oceânica e o mar.
Assim, esta é uma realidade para a qual podemos equacionar três respostas possíveis:- utilizá-lo como prolongamento natural da cidade, entendendo-o como espaço a conquistar, através da edificação de equipamentos e espaços diversos, mais ou menos “leves” (aproximar a cidade do mar); – promover a sua diminuição, através da transposição sedimentar, com a instalação de um sistema contínuo – bypass – ou através de dragagens (aproximar o mar da cidade); – não fazer nada de concreto, “empurrar o problema com a barriga”, e preferir o refúgio em manobras de diversão (aproximar a cidade e o mar da catástrofe).
Embora a maior parte dos figueirenses tenha sistematicamente preferido e votado na última opção, aparentemente cómoda, mas profundamente lesiva de um futuro sustentável, sou dos que defende inequivocamente a segunda, dado que: – pela negativa, o investimento no prolongamento da cidade via areal seria monumental e de retorno muito incerto, para além de perigoso porque o mar normalmente vem buscar o que lhe foram roubar…; – pela positiva, porque a transposição sedimentar resolve quatro problemas: atenua o excesso de areia a norte, possibilita o seu depósito a sul, preserva a onda e regulariza a entrada da barra.

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