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Opinião: “Onshore Week 2022”

26 de abril às 10 h59
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Na semana passada tive a honra de participar em mais uma edição da Onshore Week, realizada na linda cidade de Salvador na Bahia. Magnífico evento promovido pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo, Federação das Indústrias do Estado da Bahia e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). O certame reuniu os principais agentes envolvidos nas atividades de Upstream (exploração, produção) e Downstream (distribuição e refino), com o objetivo de definir a agenda de trabalho para 2022. Extremamente gratificante assistir ao engajamento das empresas do Mercado de Energia, Prestadores de Serviços, Ministério de Minas e Energia, Instituições de Ensino, Associações e Entidades Reguladoras, em uma simbiose perfeita na busca de acelerar crescimento económico do setor. Em conversa com o Diretor de Inovação e Tecnologia do SENAI, Professor Doutor Leone Andrade, o mesmo me confidenciava o orgulho enorme nos inúmeros projetos de P&D liderados pela Instituição, e da importância do ensino no desenvolvimento tecnológico do mercado.
Durante o evento, foram apresentadas e discutidas estratégias das diferentes empresas e os resultados expressivos no aumento de produtividade. Carlos Agenor – Diretor da Política de Exploração de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, reiterou que a dinâmica das empresas entrantes, conjuntamente com o incentivo da Agência Nacional de Petróleo, resultará em um aumento de produção de 122% até 2025, superando assim as épocas de maior pico jamais registradas.
Transição energética foi tema central das discussões, mas conforme já havia escrito neste espaço, será gradativa em função das necessidades atuais. No curto-médio prazo, o Gás, considerado o menos poluente dos combustíveis fósseis, será elemento básico para suportar a transição. Alterações climáticas continuarão no topo das discussões, contudo a sustentabilidade social é igualmente importante, onde para cada 1bi reais investidos são gerados 26.000 novos empregos, cruciais para desenvolvimento e criação de renda na já carente população Nordestina.

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