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Opinião: Não é coragem… Mas sentido de dever!

11 de março às 11 h22
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O 11 de Março de 1975 foi uma tentativa de insurreição contra o 25 de Abril, como o verão quente desse mesmo ano também o foi.

Vale a pena recordar o que é triste, porque a memória é das coisas mais ricas que temos. Apenas para que não se esqueçam alguns factos.

E por aqui me fico!

Será tempo, agora, de questionar o País se não valerá a pena começar a pensar – se ainda ninguém pensou – que os nossos jovens deverão cumprir serviço militar obrigatório. O mundo está deveras perigoso para que tal não se equacione!

A minha geração cresceu após a 2ª. Guerra mundial que devastou a europa. Esta mesma geração foi chamada a intervir em África.

Depois de uma “temporada” de paz na Europa, eis que ventos muito negros se aproximam.

Não tenho opinião formada sobre quanto tempo deverão os nossos jovens cumprir o serviço militar, vulgo ir para a tropa, mas é coisa não difícil de resolver e decidir.

Não me parece que seja um “crime de lesa Pátria”, bem pelo contrário, porque servir a Pátria será sempre uma honra!
Deveremos acautelar o nosso futuro colectivo. Prever os acontecimentos e prevenir o devir!

A Europa, por efeito de más políticas internacionais protagonizadas por agentes pouco inteligentes, colocou a Europa, toda a Europa, sentada num barril de pólvora.

Alguém vai ganhar muito dinheiro com a reconstrução da Ucrânia. É um clássico que, quando se calam as armas, avançam as máquinas para a recuperação de casas, pontes, estradas, caminhos de ferro, etc, tudo em nome da amizade e da solidariedade…e, direi eu, do lucro à custa do sofrimento de muitos inocentes.

Será em nome da solidariedade que os nossos mais jovens deverão saber empunhar uma arma, conduzir um tanque, pilotar um avião, etc, etc, etc, para se sentirem bem consigo e com o País onde nasceram!

Alguns poderão pensar que estamos longe, que nada nos vai acontecer, mas, mal acordamos e existirão mais bestas a querer o nosso desassossego!

Não precisamos de heróis. Já tivemos muitos e de nada serviu. Bem pelo contrário!

Precisamos de gente com “sangue na guelra” que olhe, não para o seu umbigo, mas para o País uno e indivisível.

Os militares que agora cumprem o serviço militar são em reduzido número.

Precisamos de mais, muitos mais, que sejam capazes de atacar as adversidades com coragem e determinação.

A minha geração não sabe se vai viver o suficiente para ver mais desgraças. A minha geração já viveu o suficiente para não querer que outra geração mais nova sofra e fique desamparada.

A besta veste inúmeras roupagens. Disfarça-se, mente, manipula, faz o que for possível para deter o poder.

Para lhes ser oposição é preciso ter espírito de sacrifício, saber o que é ser solidário, companheiro para o bem e para o mal, porque ninguém pode ficar para trás, nem ninguém pode deixar para trás. Não é coragem…mas sentido de dever!

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