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Opinião: Hoje digo… é preciso votar!

28 de janeiro às 11h40
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O senhor ventura começa a abusar da paciência do mais pacato cidadão.

E não serei eu o mais pacato, claro! Nem tal desejo!

Começo a sentir alguma dificuldade em escrever sobre campanhas eleitorais. Claro que se não as houvesse, o senhor ventura seria mais feliz.

Apelidar de “canalha socialista” todos os militantes do Partido Socialista – também os há, claro – é um insulto que não pode ficar sem resposta.

É que a palavra fica e foi ouvida por alguns, apenas alguns é certo, cidadãos que, como eu, respeitam todos os partidos e, ao respeitá-los, obrigam-se a ouvir as suas intervenções.

Hoje insulta os socialistas, amanhã insultará outros sem o menor pingo de vergonha e de ética democrática e republicana. Um verme a que urge a democracia dar luta! Por isso tem de ser exemplar. E para sê-lo tem de ter protagonistas de elevada qualidade.

O senhor ventura tornou-se o perfeito idiota e o idiota útil!

Perfeito idiota, porque ao utilizar uma terminologia de sarjeta atenta contra a “boa reputação da democracia” e só convence os seus iguais.

E idiota útil porque ainda não percebeu que está a prazo, dado que um discurso bacoco que convence agora, naturalmente tem os dias contados!

Poderá até ter mais alguns deputados na Assembleia da República, porque parece que ainda existem alguns seus apaniguados movidos por ódios antigos.

Ainda que me pareça que muitos dos seus seguidores estão a ser enganados por uma fraseologia, como tal sem conteúdo.

A falta de respeito instalou-se nesta campanha eleitoral, e não só pelo senhor ventura mas por democratas.

Democratas que, em nome de vencer as próximas eleições, usam expressões e exemplos que tendem confundir os portugueses.

Portugal não vai “começar” a 31 de Janeiro senhores candidatos. Portugal ouve-vos e espera que usem toda a vossa inteligência e determinação para tratar bem o país, o que significa tratar bem os portugueses. Sejam eles quem forem, pensem da forma que pensarem!

31 de Janeiro de 2022 é o dia internacional do mágico. Mas também foi a revolta republicana de 1891.

É um dia para comemorar e não para esquecer! Como será depois da vitória da democracia a 30.

Não existem portugueses de primeira e de segunda.

Temos de garantir que, seja quem for a vencer estas eleições, não haverá um partido de extrema direita a decidir sobre a vida dos portugueses.

Haverá sempre o perigo de desejo de “ida ao pote” que poderá ser mais forte do que ser oposição.

Temos dias difíceis pela frente, muito difíceis mesmo, em que o diálogo se deverá manter a um nível elevado.

Alguns privilegiados pensam que a grande maioria dos cidadãos deverão ser seus servos! “Esqueçam lá isso”!

Os portugueses “habituaram-se a ser livres”, sem ninguém a condicionar-lhes a decisão, porque o voto é livre e secreto.
Que bom, que fantástico viver em liberdade!

Há quem não consiga. É pena. Não gostam de ser livres, mas cada um escolhe o seu caminho!

Este, o que vivemos, é o caminho da liberdade e da responsabilidade a que cada um deverá dar o seu contributo!
Vote.

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