diario as beiras
Geralopiniao

Opinião: A concessão da piscina-mar deve ser anulada

03 de março às 10 h30
0 comentário(s)

Sim

Já escrevi neste espaço que considerava que o projeto ideal para a Piscina-Mar, de Isaías Cardoso, deveria respeitar a concordância arquitetónica com o Grande Hotel da Figueira da Foz, da autoria de Inácio Peres Fernandes, que existia na década de 50, quando ambos edifícios foram concluídos.

A concordância arquitetónica entre a piscina e o hotel era elegante e participava na fluidez de clientes entre o hotel e a piscina, onde cada edifício contribuía para impulsionar a atividade económica do outro.

Na minha opinião o atual projeto sofre de um pecado capital para quem aprecia aquelas obras: o acrescento de mais volumetria na envolvente da piscina prevista para a nova ala.

Esta solução é um clássico da degradação arquitetónica de um edifício classificado como imóvel de interesse público em favor de um negócio imobiliário, onde o único intuito da construção da nova ala é o de aumentar a capacidade de alojamento para tornar o retorno económico da obra mais interessante.

O negócio pode ser mais interessante, mas a Piscina-Mar e a Figueira perdem mais um pouco do seu interesse.

Se é assim tão difícil encontrar um concessionário que seja capaz de assegurar a viabilidade do negócio, preferia que a autarquia assumisse a piscina, salvaguardando assim o interesse arquitetónico do imóvel.

Autoria de:

Deixe o seu Comentário

O seu email não vai ser publicado. Os requisitos obrigatórios estão identificados com (*).


Últimas

Geral

opiniao