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Opinião: A concessão da água deve ser renovada?

11 de março às 11h37
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NÃO
Os serviços de abastecimento público de água e de saneamento de águas residuais urbanas têm um caráter estrutural, dado que são essenciais para a Vida – a nossa, enquanto comunidade social, económica e cultural, a de cada um de nós, enquanto indivíduos.
Mas porque este é um setor dinâmico, complexo, e apetecível à gestão privada, é necessário que o seu titular público (neste caso o Município) examine o quadro conjuntural, de forma responsável, para decidir o modelo que melhor assegure, sustentavelmente, uma progressiva melhoria, ao melhor preço, das condições de acesso a estes serviços por todos.
Entre as opções, há a gestão direta através de serviços municipais, municipalizados ou intermunicipais; a delegada (através de uma empresa do setor empresarial local, com ou sem participação do Estado ou de Juntas de Freguesia ou Associações de utilizadores); ou a concessionada.
Assim, este é um tema sobre o qual os agentes mandatados pelo povo para bem decidir devem acordar tudo fazer para acautelar a proteção do nosso futuro, sem amiguismos ou alianças de circunstância, rodeando-se de quem os possa aconselhar, da melhor forma possível, no que diz respeito aos aspetos técnicos, económicos, ambientais e sociais – os aspetos políticos são os últimos, porque têm sobretudo em conta a tomada de decisão. A qual, neste momento, deve ser que a água volte a ser gerida diretamente.

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