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“Não deixo de ser mulher cigana por estar a estudar”

08 de março às 10h20
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D.R.

Verónica sempre soube que podia alcançar muito mais sem ter que comprometer a sua identidade. Por isso, nunca desistiu.
“Não deixo de ser mulher cigana por estar a estudar”, diz a jovem de 20 anos que frequenta o 3.º ano de Relações Internacionais na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Teve a sorte de ter uma família que sempre a incentivou a prosseguir os estudos. O pai, aliás, queria ter estudado, mas perdeu a mãe quando era muito novo.
“Ele tinha muitos irmãos e aos 13 anos começou a trabalhar para ajudar a família. Passou a vida a vender nas feiras e, embora muitos pensem o contrário, ser feirante não é uma vida fácil”, conta a jovem. Foi para dar uma vida melhor às filhas que, há mais de 25 anos, o pai decidiu sair do bairro social onde vivia para morar em frente da escola primária onde as quatro meninas iniciaram os estudos.

 

Notícia completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS de 08/03/2024

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