Lousã aprova Orçamento Municipal para 2022 de mais de 18 milhões de euros

A Assembleia Municipal da Lousã aprovou na quarta-feira, por maioria, o Orçamento para 2022, num valor total de 18,75 milhões de euros, num documento que aumenta em 35% as transferências para as freguesias, foi hoje anunciado.
O Orçamento e as Grandes Opções do Plano (GOP) para 2022 já tinha passado pela reunião de Câmara, no dia 06, tendo sido agora aprovado na Assembleia Municipal com 16 votos a favor da bancada do PS, oito contra do PSD e uma abstenção do Bloco de Esquerda, afirmou à agência Lusa fonte do gabinete de comunicação do município.
De acordo com a nota de imprensa da autarquia, o documento dá “continuidade ao trabalho de parceria com as juntas de freguesia”, estando previsto um aumento de cerca de 35% de verbas a transferir pelo município (mais de 415 mil euros).
Esta medida concretiza “uma estratégia conjunta de desenvolvimento integrado do território e de proximidade às pessoas”, realçou.
Segundo a Câmara da Lousã, cerca de 7,5 milhões de euros são investidos na área social, em projetos como o programa de apoio à natalidade “Primeiros Passos” e medidas de apoio pontual a situações de emergência social.
Para aumentar a atratividade e competitividade do concelho, o município vai investir mais de 2,3 milhões de euros em três projetos de mobilidade urbana sustentável.
A modernização da Escola Secundária da Lousã (2,95 milhões de euros), a modernização do Cineteatro (2,1 milhões de euros), a criação da Loja do Cidadão e a ampliação da área empresarial são outros projetos previstos para 2022.
O documento aponta ainda para a valorização do património florestal e recursos hídricos do concelho, “nomeadamente a Ribeira de São João e o Rio Ceira, o projeto do percurso pedonal e ciclável da Ribeira de São João e a criação do Centro Municipal de Proteção Civil”.
Citado na nota de imprensa, o presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, realça que as opções para 2022 “constituem um conjunto relevante de políticas públicas, que conjugam responsabilidade e ambição”, ao mesmo tempo que “permitem garantir o cada vez mais difícil equilíbrio financeiro da autarquia”.