Liga 3: Ambas merecem a 2.ª Liga
Há anos, em Aveiro, o Sporting sofre o golo do empate três minutos depois dos 90’. No final, Paulo Bento tornou claro o que pensa destas situações: quando se está a ganhar, o tempo de compensação é para passar; não é para jogar.
Ontem, em Fão (onde o SP. Braga B disputa os jogos em casa), a Académica foi mais longe: marcou para lá dos 90, mas deixou que os da casa voltassem ao jogo, carregassem e ganhassem um penálti.
Foi ingrato para a Académica? Talvez, mas é bom de ver que a prorrogação, ontem semi-madrasta, já foi “madrinha” para os de Coimbra. E, para uma equipa que tão má 1.ª parte fez, o resultado acaba por ser adequado.
Em Fão, Tiago Moutinho nada mudou no plano tático, mantendo um falso 4-3-3, que rapidamente se revela um elástico 4-1-4-1. Face ao Lourosa, regressa Juan Perea mantém-se Fausto. A Académica precisa de vencer e a aposta parece ser em mais experiência no ataque, sacrificando o preenchimento do “miolo”. O problema é que, com Aílson e Lucas, apoiados por Veiga, o meio campo de Coimbra vê-se muitas vezes em inferioridade e em aflições.
Por volta da meia hora, a turma de Coimbra decide subir linhas e, num período de cinco minutos intensos, só deu jogo de ataque pintado de preto, ainda assim sem grande perigo.
Quanto ao SP. Braga B, vai intercalando movimentações, ao primeiro toque, sobretudo pela esquerda, com venenosas transições rápidas, como a que obrigou Aílson a fazer falta, à entrada da área. Do livre, resulta uma extraordinária defesa de Carlos Alves.
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