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Estudo para a margem direita do Mondego em Coimbra prevê uma nova ponte pedonal

07 de fevereiro às 16h14
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O estudo urbanístico para a margem direita do Mondego apresentado hoje em reunião da Câmara Municipal de Coimbra prevê a possibilidade de construção de uma nova ponte pedonal e ciclável sobre o rio.

O estudo urbanístico para a frente de rio da margem direita, que vai entrar agora em fase de consulta pública, prevê a possibilidade de uma ponte pedonal e ciclável sobre o Mondego, no prolongamento da rua dos Oleiros.

A infraestrutura prevê ainda dar resposta a uma futura expansão do Sistema de Mobilidade do Mondego para a margem esquerda e zona sul do concelho de Coimbra.

A localização proposta para a ponte “garante a sua integração na rede de metro sem alterar o seu funcionamento ou as estações atualmente previstas, garantindo que essa ligação para sul se faça a partir de qualquer origem, exceto da Estação de Coimbra-B”, lê-se na memória descritiva do documento analisado hoje em reunião do executivo.

De acordo com a vereadora com o pelouro do urbanismo, Ana Bastos, este estudo revelou-se “uma necessidade” face aos diferentes estudos que havia para a frente urbana, entre o açude-ponte e a Ponte de Santa Clara.

“Também a pressão urbanística, que se faz sentir sobre o desenvolvimento daquela frente urbana, justificou a adoção de uma atitude proativa da Câmara de Coimbra, enquanto entidade gestora do espaço, para desenvolver uma solução conjunta e integrada, onde se articularam preocupações de mobilidade, transportes, de requalificação urbana e morfologia urbana que confiram ao espaço coerência, funcionalidade e lógica de conjunto”, afirmou a vereadora, durante a sua intervenção.

Para Ana Bastos, a intervenção naquela zona abre também uma “janela de oportunidade única para se repensar” o funcionamento do trecho entre o açude-ponte e o Largo da Portagem, encerrado devido a obras, propondo-se a substituição da sua “função rodoviária por um espaço com qualidade paisagística, arquitetónica e ambiental, onde se privilegia a fruição urbana e socialização, atividades de desporto e lazer e se desenvolve o espaço aos modos suaves” de transporte.

“Apesar disso, a solução de reordenamento da avenida, que privilegia a fruição urbana, mantém o acesso a veículos de emergência ou de caráter excecional”, acrescentou.

O projeto prevê ainda uma ligação direta da Rua Abel Dias Urbano à Rua do Arnado.

Durante a discussão, o vereador eleito pela CDU, Francisco Queirós, voltou a alertar para a necessidade de que o espaço público da Infraestruturas de Portugal não seja entregue “à especulação imobiliária”, considerando ainda que 15 dias para consulta pública do estudo urbanístico (ainda em fase inicial) é “curto”, desafiando o executivo a lançar uma “ampla discussão pública”, para além da consulta formal estipulada pelo código administrativo.

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