Dezenas de voluntários participam nas buscas de criança desaparecida em Proença-a-Velha
Dezenas de voluntários, muitos deles estrangeiros, estão a participar nas buscas a uma criança de dois anos e meio que está desaparecida desde quarta-feira em Proença-a-Velha, no concelho de Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.
Dos voluntários no terreno, apenas uma dúzia está inserida nas equipas coordenadas pela GNR, segundo o capitão Jorge Massano, do Comando de Castelo Branco, que coordena as operações no terreno.
Nas zonas de busca, a reportagem da agência Lusa encontrou muitos voluntários, que se recusaram a prestar declarações.
A mais de um quilómetro da casa de onde desapareceu a criança, os ingleses Chris Hills e Lief Stone, de 37 e 33 anos, respetivamente, andam de bicicleta na tentativa de encontrar o rasto de Noah, de dois anos e meio.
“Vi o que estava a acontecer na televisão e na quarta-feira à noite já vim participar nas buscas”, disse Lief Stone, que tem dois filhos, um de sete anos e outro de um ano e meio.
Hoje, juntamente com o amigo Chris Hills, ambos trabalhadores da construção civil, tiraram o dia para participarem nas buscas e acreditam num “final feliz”.
“Tentámos vir à beira rio desde a casa dos pais da criança”, disseram.
À beira do leito do Rio Torto, um dos efluentes do Ponsul, a agência Lusa encontrou o investigador criminal Paulo Fazenda, que estava de férias em Espanha e veio participar nas buscas como voluntário.
Atuando por “conta e risco”, sem estar integrado em nenhuma equipa, o investigador salientou a mobilização da população, considerando que “devia ser sempre assim” em situações deste género.