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Timor investe 14 milhões de dólares nos estaleiros navais da Figueira da Foz

06 de agosto às 15h45
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A Região Administrativa Especial de Oe-Cusse Ambeno (RAEOA), em Timor-Leste, passou a ser acionista maioritário da Atlantic Eagle Shipbuilding, empresa que detém a concessão dos estaleiros navais da Figueira da Foz. Os timorenses detêm a quase totalidade da posição societária, tendo como sócio minoritário o português Bruno Costa, gerente da empresa.
Os timorenses, apurou o DIÁRIO AS BEIRAS, aprovaram um investimento de 14 milhões de dólares (11,8 milhões de euros) para aquele efeito. O governante timorense Mari Alkatiri empenhou-se a fundo nesta solução que irá permitir reativar os estaleiros, desativados desde abril 2018.
O interesse de Timor na retoma da atividade prende-se com a conclusão do ferry “Haksolok”, encomendado pela RAEOA, que não foi concluído devido a dificuldade financeiras da empresa. Além da conclusão do navio, os estaleiros têm ainda como encomenda de Timor dois pontões de acostagem e outros dois passadiços de 50 metros de comprimento e 18 de largura.
Por outro lado, os timorenses encontram na sociedade recém-criada uma forma de alargar a porta diplomática com Portugal, prevendo-se que aquele país asiático possa vir a aumentar o investimento na construção e reparação naval na Figueira da Foz, já que o investimento, de médio, longo prazo, prevê também a conquista de novos mercados. A rota que a nova estrutura da sociedade mista traçou inclui a formação de timorenses para a área da construção e reparação naval.

 

Toda a informação na edição impressa e digital de hoje, 6 de agosto, do DIÁRIO AS BEIRAS

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1 Comentário

  1. JJ Moura diz:

    Bolas é preciso que um pobre e longínquo país venha em socorro dos estaleiros da Figueira!!!!Falavam mal do Estado Novo, mas nos anos cinquenta e sessenta não faltavam novas construções e trabalho. Agora só se vêem falências, desemprego e portas escancaradas à invasão de produtos made in China e companhia, a maioria de péssima qualidade, feitos por operários miserentos ou mesmo escravizados .Mas não se pode dizer nada, muitos sindicalistas calam-se perante a China do Grande Líder, borrados de medo com os sucessores do ditador Mao.Vejam o caso Dielmar! Vejam as roupas asiaticas dos Hiperes e Shoppings ao preço da uva mijona. Mas os chinocas nao pagam fundo de desemprego nem RSI

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