Presidente dos Bombeiros de Cantanhede teme “colapso”

O subfinanciamento das corporações de bombeiros pelo Estado pode levar “ao eventual despedimento dos seus recursos humanos, por indisponibilidade financeira para manutenção dos postos de trabalho, ficando assim, as populações, sem socorro”.
O alerta é de Adérito Machado, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede (AHBVC), que falava ontem nas cerimónias dos 122 anos de existência da instituição. O responsável foi, ainda, mais longe, considerando que “caminhamos a passos largos para o colapso das estruturas associativas do socorro e proteção civil, onde os municípios igualmente se incluem, o que requer da governação uma postura de flexibilidade”.
Perante as críticas dirigidas ao Governo, coube à presidente do Município de Cantanhede, Helena Teodósio, anunciar o reforço das medidas de apoio à corporação. Adiantou que “iremos protocolar, anualmente, com a Associação Humanitária, um conjunto de responsabilidades e apoios, alguns já assumidos e outros ainda a adicionar, que ultrapassarão os 200 mil euros”.
Fundos do Portugal 2030 atribuídos aos bombeiros
A autarca acrescentou que, “decorrente da verba atribuída ao Município de Cantanhede, no âmbito do Portugal 2030, entendemos prescindir de uma parte do valor que poderia se aplicado na reabilitação urbana, educação, ambiente… para canalizá-la em investimento, lançando dois procedimentos de contratação pública, para aquisição de uma viatura nova e uma central telefónica, num valor de cerca de 400 mil euros”.
A cerimónia, que decorreu ontem de manhã, contemplou ainda o batismo de três novas viaturas : uma ambulância e dois veículos de transporte de doentes não urgentes.
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