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Política Aberta: O “chatGPT” da política portuguesa com costela de Coimbra

06 de março às 08h41
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DB/Foto de Ana Catarina Ferreira

A 7 de dezembro de 2023, Marcelo Rebelo de Sousa formalizou a demissão de António Costa de primeiro-ministro português e marcou eleições para 10 de março. Desde então, o país tem vivido com a incerteza de qual o Governo que tomará posse.
Em 2022, nas últimas eleições legislativas, a abstenção nas urnas foi de 35% e muitos não terão ido votar pela forma como não se identificaram com qualquer um dos partidos. A desinformação sempre foi um problema relacionado com os momentos eleitorais, mas, nos recentes anos, devido à informação rápida, às notícias falsas e amplamente difundidas em meios não tradicionais, esta tem sido mais evidente.
Foi nesta ótica que a plataforma Política Aberta surgiu. Criada José Miguel Martinho, Diogo Soares, Hugo Pitorro e, mais recentemente, Manuel Coutinho, a plataforma foi criada para ajudar os eleitores a estarem mais consciencializados dos programas políticos dos partidos candidatos às legislativas.
“A ideia é tornar a política mais acessível para todos”, vincou José Miguel Martinho, jovem de 25 anos, natural de Coimbra.
Os quatro jovens são da área da Inteligência Artificial e partilham em comum o interesse mútuo pela política. O projeto iniciou-se em meados de outubro de 2023. José Miguel Duarte explicou o porquê de criar uma plataforma que ajuda o eleitor a estar mais informado sobre as ideias de cada partido político.
“Eu acho que é raro o eleitor que lê todos os programas. Cada eleitor tem os seus interesses específicos. Provavelmente um estudante tem interesse na habitação e em perceber como os partidos querem combater o problema da habitação”, disse, explicando depois a solução que apresentam.
“Ninguém lê um programa político de um partido, que é um documento maçudo, com mais de 200 páginas. O Política Aberta é uma plataforma centralizada, com toda informação dos programas políticos, em que, com questões simples, de linguagem natural, o eleitor pode saber sobre o que é que os partidos defendem, nos seus programas, sobre qualquer temática”, clarificou.

Ler notícia completa na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS

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