Pampilhosa da Serra: Contrato “histórico” vai mudar a imagem e a paisagem da serra

Foi uma quinta-feira de festa e celebração em Pampilhosa da Serra. O município serrano comemorou ontem os 717 anos de elevação a vila, ato que foi “promovido” por D. João I. Em dia de Feriado Municipal, a identidade e os valores dos pampilhosenses foram enaltecidos, num momento que contou com algumas “prendas” para os munícipes e pedidos aos governantes.
“São 717 anos de história, de identidade e de uma autonomia conquistada com esforço e mantida com audácia e paixão”, destacou o anfitrião da cerimónia, o edil de Pampilhosa da Serra, Jorge Custódio. Sublinhando o “orgulho de ser pampilhosense”, o autarca reiterou que “nenhum desafio será demasiado grande e nenhum sonho será impossível de atingir”.
Entre os objetivos para o futuro está a conclusão da Estrada Nacional (EN) 344. “A conclusão da 1ª fase de requalificação da EN 344 foi ambicionada durante anos pelos pampilhosenses. O anterior Governo foi sensível a essa ambição. Percebeu que esta obra era essencial para o desenvolvimento do Concelho e da Região, daí ter sido apelidada por Estrada da Coesão”, relembrou.
Para o secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, que marcou presença no evento, tal como o seu congénere com a pasta da Administração Local e Ordenamento do Território, Silvério Regalado, ficou um pedido. “A nossa ambição, que acreditamos ser justa, é que se avance para a 2.ª fase da requalificação, desde o ponto em que ficou, no cruzamento da Maria Gomes, até à Ponte da Amoreira. Mais uma vez já fizemos a nossa parte. O projeto está pronto”, frisou. “Não estamos a reivindicar novas estradas, apenas a sua requalificação”, referiu ainda.
Paisagem mais “sustentável e rentável”
Outra das novidades foi a assinatura de um contrato considerado “histórico”, entre a autarquia e a empresa Florestgal, S.A., que vai transformar a paisagem serrana. Os eucaliptos vão dar lugar a vinhas na Operação Integrada de Gestão da Paisagem (OIGP) da Travessa. “Este contrato prevê a execução, por parte do Município, da transformação de 100 hectares que antes eram de eucalipto”, destacou Jorge Custódio.
O investimento global ronda os 20 milhões de euros e na serra já foram plantadas cepas para as vinhas em socalco.
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