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Ordem dos Médicos visitou centro de acolhimento de refugiados da ADFP

09 de dezembro às 11 h45
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FOTO DR

A deslocação de ontem do presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), Carlos Cortes, ao Projeto Acolhimento de Refugiados, da Fundação ADFP, em Miranda do Corvo, abriu o ciclo de visitas que a instituição está a fazer na região para assinalar o Dia Internacional dos Direitos Humanos a 10 de dezembro.

O objetivo é “chamar a atenção para os valores básicos a defender no atual contexto pandémico, que tem provocado grandes desafios sociais, económicos, éticos e jurídicos”.

Emergência e catástrofe

A semana vai culminar com um debate dedicado à temática, com a participação de representantes da comunidade médica dedicada às respostas em emergência e catástrofe.

Na visita, o presidente da Fundação ADFP, Jaime Ramos, explicou que quando o centro de acolhimento de refugiados recebe “pessoas individuais” parte do princípio de que é “um porto de passagem, porque essas pessoas não têm aqui uma rede de amigos ou familiares.

Já quando chegam com as famílias é mais fácil a integração”, disse, relatando o historial de acolhimento de refugiados desde 2014, designadamente oriundos da Síria, Eritreia, Etiópia, Somália ou Afeganistão.

Duas jogadoras do Afeganistão refugiadas

Dalila Salvador, também associado ao projeto da Fundação ADFP, acrescentou que “quando chegam as famílias, a integração dos filhos é uma parte muito importante. Em Miranda do Corvo, atualmente, temos quatro famílias. O último grupo que recebemos é do Afeganistão com duas jogadoras de futebol”.

Marta Matos, médica interna de Medicina Geral e Familiar e membro da SRCOM reconheceu o trabalho de “enquadramento do acolhimento aos refugiados e a adaptação cultural e social dos migrantes”, enquanto Carlos Cortes destacou que “os médicos têm uma responsabilidade acrescida e um papel relevante numa sociedade com grandes desafios sociais, sendo o direito à saúde um dos mais visados”, concluindo que “os médicos têm uma vocação humanista” e é muito importante “conhecer no terreno as respostas de instituições de intervenção social e humanitária. Temos de trabalhar, respeitando os valores da entreajuda”.

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