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Opinião: Tragédia sem fronteiras

08 de março às 10h27
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Ao vivenciarmos um dos momentos mais tristes da nossa história recente, observo presencialmente como a fatídica invasão da Ucrânia é interpretada por pessoas de uma geografia distante da Europa e de todo o mundo ocidental.

Em Omã, tal como em Portugal, a preocupação está centrada nas pessoas, na sua condição de sobrevivência e no atropelo pelo direito internacional.

Questionam-se razões, aventam-se justificações, sem deixar de se priorizar o zelo pela dignidade e vida humana.

Sabendo que existe quem identifique, para vários Países, obvias vantagens geopolíticas e benefícios económicos, decorrentes da mais insana iniciativa de um déspota, com destaque óbvio para os Estados produtores de petróleo, relevo a genuína secundarização que destas vantagens fazem o Povos do Médio Oriente perante a tragédia a que todos assistimos e da qual em todos emana um sentimento único de perplexidade e revolta.

O Mundo revela-me assim que a tragédia de uma guerra não tem fronteiras, sendo o ser humano capaz de esquecer exaltações decorrentes de outras escarpas e centrar-se no essencial.

A guerra de hoje revela-se pois singular por comparação com todas as outras. Excluindo inefáveis exceções, a invasão da Ucrânia uniu a voz de povos de todo o Mundo, numa manifestação sem paralelo, contra a tirania e opressão.
Coragem Ucrânia.

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