Opinião: Tipo de letra diferente… em diferentes ocasiões

Enquanto Coimbra jogar o “jogo da rasteira” somos sempre notícia pelas piores razões, e o gozo do universo português.
É urgente a nossa afirmação colectiva, como cidadãos de uma cidade que encerra o melhor que tem Portugal.
Dizia o fundador da Siri Adam Cheyer ao ser questionado sobre a preocupação de falhar, passo a citar; “Não me preocupo muito com isso. Encaro todos os problemas com a possibilidade de falhar, mas penso em fazer o meu melhor, vou trabalhar o mais arduamente possível e veremos como corre. Devemos tentar fazer algo ambicioso o suficiente para que o falhanço seja uma possibilidade bastante viável porque, de outro modo os objectivos são muito baixos. E no caso de uma “start-up” fazer algo muito simples, não vale a pena, pois uma empresa grande consegue fazê-lo melhor”.
A liberdade de pensamento é o valor supremo. Tudo gira à sua volta. Todas as nossas acções serão determinadas por se ser ou não, um total e absolutamente livre pensador.
Eu sei que a política partidária transforma e transtorna. Principalmente os que, por efeito da sua própria ignorância e incompetência, tentam fazer dos outros, seus seguidores, impondo-lhes regras de comportamento que nem ovelhas desejariam aceitar. Tudo por causa de pequenos favores, incumpridas promessas ou determinantes de consciência.
Podem acreditar que eu sou muito feliz por ser livre. E a minha felicidade só não é maior, porque sinto que muitos cidadãos o não são.
Todos sabemos que a liberdade nos sai cara. Muito cara mesmo. Quando em favor da nossa liberdade e dos que nos rodeiam, não aceitamos imposições.
Cada um deverá ser colocado perante opiniões e o seu contraditório porque assim o exige a democracia.
Acredito na justiça e não nos justicialistas. Nestes, que desejam contrariar o que foi investigado, sem que existam provas e a demonstração de culpa.
A justiça regula o nosso tempo…e quem faz o tempo somos nós!
Não se sinta livre…seja mesmo livre!
Os cidadãos que mais considero, são aqueles que se mantiveram fieis aos seus ideais, tantos que defenderam o 25 de Abril, como os que se mantiveram fieis ao Estado Novo. Todos me merecem igual respeito.
Outros existem, digo bem, existem, porque não vieram de outro planeta, que a qualquer momento estão disponíveis para a traição. Costuma-se dizer que “quem trai uma vez trai sempre”!
Ora, existe também a história da traição que não está, ou vem plasmada nos compêndios, mas que diariamente nos apercebemos que vai existindo. Se fosse nos corredores da política até que nem me ofenderia dado o conhecimento que tenho dos intervenientes, mas, na “vida” do cidadão comum, ofende a inteligência e a dignidade.
Cada um de nós adormece e dorme da forma que é capaz! Lindo, não é? Pois é!
Há gente sempre pronta a apontar o dedo acusador. A maioria dela, é a mesma, sempre a mesma que, é capaz de “invocar o nome de Deus em vão”!
Mas a vida é isto mesmo e o seu contrário. Cada um vive no meio que deseja. Do berço que nunca teve, ou do berço que renegou! Há muitos, demais até, mas temos de viver com isso!
Daqui a um ano estarei a escrever da mesma forma? Estarei com as mesmas inquietações, ou estarei com outras? Não sei, e confesso que é coisa que não me preocupa.
Faço o caminho conforme eu determinei…e já faz muito tempo. Porque só me arrependo do que não fiz.