Opinião: “Os Heróis da Pandemia não se esgotam na Saúde”

Estando muitos dos Portugueses a desfrutar de férias, é obrigatório reconhecer-se o esforço e a capacidade de resiliência de muitos empresários dos sectores da hotelaria e da restauração.
Fustigados por um conjunto de medidas difusas, muitas vezes erráticas e quase sempre pouco assertivas, é assinalável que ainda em pleno período de desagravamento das medidas instituídas a grande maioria dos Hotéis e Restaurantes mantenham quer a imagem quer os níveis de qualidade que os caracterizavam.
Aportando um contributo único para a economia do País, o papel destes sectores é fundamental em diferentes dimensões, com particular destaque para a empregabilidade e para o turismo.
Num País onde ser-se “empresário” é, aos olhos de muitos, sinónimo de capitalista e demais adjetivação, deveríamos todos olhar para o lado positivo do exemplo dado e reconhecer o trabalho realizado.
Portugal é, em todo o seu território, um País deslumbrante não só para nós, Portugueses, como para quem nos visita, existindo hoje uma enorme capacidade de oferta quer hoteleira quer de restauração que, associada às nossas condições naturais, nos transportam para o mundo como um País imperdível de se visitar.
A imagem de um País acolhedor e seguro associou-se à de um País moderno, que soube harmonizar as agruras de um passado sofrido com uma realidade presente mais animadora, fazendo coabitar tradições inalienáveis com uma atitude positiva e oferta sofisticada.
Os Portugueses demonstram merecer um Estado mais tutelar e menos participativo, na certeza que, mesmo em momentos de dificuldades, há séculos que revelamos uma capacidade singular de trabalho, visão e empreendedorismo.
Pode ler a opinião de José Alexandre Cunha, que reside em Omã/Dubai, na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS