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Opinião: O sol não brilha para todos

30 de janeiro às 10h14
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Dezembro de 2024 foi um dos meses mais sombrios da história belga. Literalmente sombrio, com um total de 17 horas de sol ao longo dos 31 últimos dias do ano. Este número representa um recorde apenas batido nos anos de 1917 e 1934.

Portanto, tivemos em Dezembro o mesmo tempo de sol que um (UM!) belo dia de final de Junho, ou seja, quatro vezes menos que o normal, que ronda as 48 horas. Dizem que a culpada é a humidade, presa nas camadas baixas da atmosfera, e a falta de vento. Em contrapartida, as temperaturas foram dóceis, para o que é habitual neste mês, com uma média de 4,3ºC. Também a precipitação foi inferior à média. Nem tudo podia ser mau…

O facto seria apenas um “fait divers”, não fosse o impacto inevitável na saúde – as consequências do tempo cinzento persistente são a carência de vitamina D, distúrbios do sono, e risco acrescido de depressão sazonal. Os belgas já têm a receita mágica para combater a falta de luminosidade: suplementos de vitamina D e luminoterapia lideram.

Pessoalmente, julgo que uma hibernação ou um período de migração (para país solarengo) de dois/três meses poderia ser a solução infalível, mas sendo impossível, a vitamina D semanal, chocolate quente e gaufres terão de ser suficientes para animar o corpo e a alma!

Autoria de:

Catarina Moleiro

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