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Opinião: “A desagregação de freguesias beneficia as populações?”

03 de maio às 10h56
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Não. A desagregação não beneficiará as populações nem o concelho. Como já escrevi neste jornal é um erro voltar ao extinto mapa de freguesias anterior a 2013. Há problemas muito mais urgentes e graves para resolver e a população já se adaptou ao novo mapa. O populismo é que salta para a ribalta e beneficia das politiquices, agrega e desagrega, muda mapa, tira território daqui e coloca ali.
Segundo uma tese de 2018, escrita por um aluno da Universidade de Aveiro: “foi possível concluir que a maioria dos inquiridos considera não ter havido grandes alterações ao nível da qualidade da governação local e da prestação de serviços à comunidade por parte dos órgãos das freguesias, em comparação com o período anterior à agregação”.
Haverá certamente limites de freguesias mal desenhados, e ajustes territoriais a fazer, mas a desagregação não resolverá os problemas. E quais são esses problemas? Os problemas estão relacionados com a divisão administrativa? Há um estudo sobre as vantagens da desagregação? Não me parece que haja.
Falta sim organizar o território de forma mais eficaz. Como proporcionar melhores serviços à população? Como desenvolver as freguesias com os meios que temos, sem que haja uma subserviência do presidente de Junta perante o Executivo camarário? Será possível independência e coesão em microfreguesias onde votam 300 pessoas?

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