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Miranda do Corvo: Fundação ADFP celebra 37 anos de apoio social com novos projetos

06 de novembro às 09h37
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Arquivo/Foto de Pedro Ramos

A visita do secretário de Estado da Segurança Social, Jorge Campino e o lançamento de novos projetos marcam hoje a sessão do 37.º aniversário da Fundação ADFP.

O governante é esperado às 11H30, no Centro Social Comunitário, de Miranda do Corvo, onde efetuará visitas à ERPI e Centro de Dia, às instalações provisórias do infantário, à área de doentes mentais e às residências que acolhem pessoas com deficiência e doença mental, às unidades de cuidados continuados de longa e média duração e ao Hospital Compaixão.

Segue-se, às 12H30, a inauguração de dois apartamentos de autonomização para jovens, e, depois do almoço, que decorre no Restaurante Museu da Chanfana e durante o qual haverá intervenções oficiais, é inaugurada a piscina exterior do Hotel Parque Serra da Lousã e lançada a primeira pedra da habitação colaborativa, para acolher idosos que têm alguma autonomia.

Pela mão de Jaime Ramos

Criada por iniciativa do médico Jaime Ramos, a Fundação ADFP é hoje um dos maiores empregadores do distrito de Coimbra e uma IPSS reconhecida, a nível nacional, pelas boas práticas e inovação.

“É uma das maiores fundações a nível nacional, em número de trabalhadores e de colaboradores”, salienta Jaime Ramos, presidente do conselho de administração da Fundação ADFP, sublinhando que este facto é ainda mais relevante atendendo a que se trata de uma instituição que nasceu e cresceu no interior do país, em Miranda do Corvo.

A Fundação ADFP é também “a mais eclética das organizações”, dando resposta a todo o espectro social, desde as pessoas sem abrigo, dentes mentais, idosos e crianças, e em áreas como a educação, saúde, hotelaria ou vitivinicultura, sublinha Jaime Ramos. Na ADFP, acentua, “nascem crianças, filhas de mães em situação de pobreza, e morrem pessoas muito idosas e doentes”.

Cuidar com bondade

Jaime Ramos frisa que a Fundação ADFP “tem como lema investir na bondade das pessoas. As nossa equipas multidisciplinares têm excelentes qualidades técnicas, mas queremos que sejam capazes de agir com bondade e com compaixão”, salienta.

“Não diagnosticamos deficiências. O nosso objetivo é descobrir talentos em todas as pessoas, mesmo nas mais vulneráveis”, conclui o médico.

Jaime Ramos realça, tendo por base as contas de 2023, que a Fundação ADFP “paga mais ao Estado, em impostos e taxas, do que recebe em subsídios e apoios”.

A independência em relação ao Estado tem sido, aliás, uma das estratégias da Fundação, que entrou nos negócios dos vinhos e da hotelaria e do ensino privado, “embora muitos governantes preferiam lidar com entidades subservientes e dependentes”, nota o responsável.

Pode ler a notícia completa na edição impressas e digital do dia 06/11/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

Dora Loureiro

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