Medicina quer conclusão do Polo III
O diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), Carlos Robalo Cordeiro, defendeu ontem a conclusão do projeto do Polo III. Na tomada de posse para o segundo mandato, o docente questionou o reitor sobre o ponto de situação relativamente ao projeto, bem como alertou para a necessidade de renovar o que está construído.
Carlos Robalo Cordeiro anunciou ainda que irá lançar um concurso de ideias para “renomear de forma mais digna os edifícios atuais”. “Posso desde já garantir que o alfabeto grego não fará parte das escolhas”, frisou.
A internacionalização é outra das apostas do pneumologista para o mandato de dois anos. A cooperação com a Charles University e a assinatura de um protocolo com uma escola internacional de Medicina Dentária fazem parte do projeto que engloba ainda a criação, no primeiro semestre do próximo ano, de uma Cátedra em Saúde Global. Uma aposta que trará reconhecimento internacional à instituição de ensino, bem como ajudará a que a Faculdade de Medicina seja o principal ponto de entrada da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Portugal na área da promoção da saúde.
Novo responsável do iCBR
No discurso, Carlos Robalo Cordeiro aproveitou para anunciar o novo responsável do Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra (iCBR). Henrique Girão é o senhor que se segue a Henrique Ambrósio, que deixa o cargo “a seu pedido”.
O diretor da FMUC acredita que será possível concretizar a estratégia definida pela Assembleia da Faculdade relativamente à concretização do projeto “Coimbra, Capital da Saúde”. Para ajudar, a direção da faculdade quer criar um laboratório de comunicação e saúde que permitirá levar a uma melhor “promoção de boa comunicação em ciência”.
Em resposta, o reitor Amílcar Falcão afirmou que, em relação ao futuro do Polo III, estará dependente da resposta que for dada pelo PT 2030 relativamente à base do novo edifício do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS). “Se tal for garantido, existe a possibilidade de usarmos verbas próprias da Universidade para concretizar o projeto. Terminar o Polo III é fundamental para o Polo da Saúde”, frisou. O docente aproveitou ainda para agradecer o apoio dado pela FMUC na altura dos confinamentos.