Há contas para aprovar na Académica mas o que interessa é salvar a época
O DIÁRIO AS BEIRAS quis tomar o pulso ao universo académico e ouviu protagonistas sobre a sua visão do momento que o clube atravessa e a importância desta assembleia geral (AG) para encontrar soluções.
O momento desportivo não ajuda, mas, como diz o antigo “matador” da Briosa, Dário Monteiro, “no futebol atual a parte desportiva é intrinsecamente ligada a gestão financeira e uma influencia a outra”.
“Para construir um bom plantel é preciso ter poderio financeiro e, na minha opinião, o impasse que existe na transição de SDUQ para SAD ou manutenção desta está a emperrar o investimento que podia e deve ser feito na instituição e que permitiria ter uma robustez financeira e, consequentemente, um plantel que pudesse construir uma equipa competitiva acima da média para perseguir os objetivos que uma instituição como a Académica busca”, frisa o antigo jogador e treinador da Briosa.
“Naturalmente que os atuais resultados da equipa de futebol sénior da Académica não são os ambicionados por todos os sócios e adeptos. A falta de vitórias condiciona a alegria de qualquer um de nós, mas ainda falta muito até ao final da época e, por isso, existe tempo para reverter esta situação desportiva”, acredita João Assunção.
O presidente cessante da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (AAC) estará presente nesta AG “como presidente da DG/AAC e como sócio da AAC/OAF”. Um momento “importante”, admite. “Acredito que um clube constrói-se com os seus sócios, com aquilo que eles pensam, com convergências e divergências. Neste momento menos positivo, é tempo de os sócios poderem expressar as suas visões e de poderem retomar a normalidade da AG, muito condicionada com a pandemia”, acrescenta o estudante.
Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS de 17/11/2021