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Futebol: Académica rejeita ser “mero departamento de manutenção e conservação”

22 de julho às 08 h34
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Arquivo/Foto de Ana Catarina Ferreira

A revisão do acordo para cedência do Estádio Cidade de Coimbra à Académica/OAF é hoje discutida em reunião daCâmara de Coimbra (CMC), mas o documento parece estar longe de ter acordo à vista. A Académica reagiu à nota de imprensa da autarquia e rejeita os termos, mas admite esta empenhada em chegar a um consenso.

“A alegada cedência gratuita do direito de utilização do Estádio Cidade de Coimbra pela CMC imporia à AAC/OAF a obrigação, entre outras, de custear e suportar todas as despesas e custos de utilização – encontrando-se incluídas nestas despesas de utilização os gastos decorrentes de terceiros e arrendatários –, proceder à manutenção e conservação – incluindo as obras de conservação ordinária –, suportar os encargos com os seguros para os diversos riscos inerentes ao “Estádio Cidade de Coimbra”, assumir as despesas com pessoal para a manutenção e conservação do “Estádio Cidade de Coimbra” e, ainda, os gastos com todas as telecomunicações”, alerta o clube em comunicado.

O clube resume que o único benefício que teria do acordo seria a “cedência gratuita do direito de utilização pelo Estádio Cidade de Coimbra (…) para disputar os jogos de futebol, sem que resultasse qualquer outro tipo de direito, por exemplo a realização de outro tipo de eventos de caráter cultural fosse de forma individual ou em parceria com a CMC”. Em suma, o acordo “traduzir-se-ia na redução da AAC/OAF a um mero departamento de manutenção e conservação do Município de Coimbra”.

Contraproposta rejeitada

A Académica diz ter considerado “inaceitável” a proposta da autarquia, pelo que fez uma contraproposta em que sugeria, “em síntese, que as receitas dos espaços do Estádio afetos a atividades e serviços pudessem ser geridas pela AAC/OAF por forma a custear as avultadas despesas gerais de utilização do Estádio e demais encargos com a manutenção e conservação do edifício”.

“A nossa contraproposta contemplou, ainda, a possibilidade da AAC-OAF, em parceria com a CMC, organizar eventos no ECC em datas que não conflituassem com os eventos contratualizados pelo Município de Coimbra”, acrescenta a nota. No entanto, “a CMC não acolheu as propostas fundamentadas da AAC-OAF”.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 22/07/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

Bruno Gonçalves

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