Figueira da Foz “Desde 2019 que alerto para esta trapalhada”, afirma Ricardo Silva
Quem passa pelo Palácio Conselheiro Branco, em Maiorca, não imagina como está por dentro. O soalho e o teto com buracos e os efeitos das infiltrações de água sãos alguns dos mais evidentes sinais de abandono do interior do edifício.
As únicas obras realizadas nos últimos 15 anos, que não foram concluídas, incidiram na substituição da caixilharia.
“Enquanto eleito pelo PSD, mesmo quando estava na oposição, alertei, em 2019, em 2020 e em 2021, para o estado de degradação do interior do edifício. Fiz questão de vir cá todos aqueles anos no dia 5 de janeiro para denunciar esta trapalhada que foi também o Palácio Conselheiro Branco”, afirmou o vereador Ricardo Silva, ao DIÁRIO AS BEIRAS, após mais uma visita ao imóvel.
O vereador do PSD, que desde junho do ano passado integra o executivo camarário liderado por Santana Lopes (FAP), lembrou que “foi lançada uma empreitada em 2018, por 140 mil euros e com prazo de execução de 90 dias, e também foi uma obra que nunca mais via a sua conclusão”.
“Foi já este executivo camarário que rescindiu o contrato e pegou no Palácio Conselheiro Branco, para encontrar uma solução”, ressalvou.
Ricardo Silva imputou responsabilidades pelo estado de degradação do Palácio Conselheiro Branco aos 12 anos de mandatos do PS, acusando-o de que “não teve uma ideia para a recuperação”, deixando-o “em ruína total no interior”.
“Passam a vida a criticar que se deixou dívida [nos 12 anos de mandatos do PSD], mas deixou-se obra feita, e o que herdámos [do PS] foi património municipal completamente degradado”, atirou o vereador.
Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 17/09/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS
O Sõdôtôr Vereador esquece-se é que as dívidas têm de ser pagas e mesmo sem que eu tenha especial apreço pelos executivos socialistas, em nome da seriedade intelectual, há que reconhecer que tiveram de sanear as finanças da câmara municipal… Ora, se o dinheiro foi para o serviço de dívida, quererá o douto sõdôtôr vereador explicar-nos como seria possível ainda arranjar dinheiro para manter o património? Seria através do aumento dos impostos aos munícipes ao ponto de tal aumento configurar um esbulho fiscal? É que se o douto Sôdôtôr Vereador bem notar, a taxa de IMI cobrada no município da Figueira da Foz já não é propriamente baixa e em termos de IRS, a taxa de participação no IRS dos municípios no caso da Figueira da Foz também não é propriamente baixa… Não lhe parece que neste caso o pecado capital foi mesmo ter-se feito a dívida megalómana há quase 30 anos, muita da qual contraída para “projectos” de duvidosa utilidade? O que opina da requalificação da Lagoa da Vela nos tempos de PSL 1.0, quando por lá se instalaram casas de madeira que pouco tempo depois, como toda a lagoa, foram deixadas ao abandono e ao vandalismo? Há no seu modo de ver necessidade de no concelho haver quase um tanque ou uma piscina por freguesia? Foram os tanques (piscinas a céu aberto) sinónimo de desenvolvimento concelhio? Foram os ditos tanques que atraíram investimento?