Figueira da Foz: Câmara impede deslocalização da Farmácia de Vila Verde
A Farmácia de Vila Verde vai manter-se onde está.
A proposta de deslocalização para a cidade da Figueira da Foz, nas Abadias, foi rejeitada por unanimidade, em sessão de câmara.
O executivo camarário inviabilizou as pretensões do proprietário em nome da defesa dos interesses dos vilaverdenses.
“O que está em causa é o interesse público, defender os vilaverdenses e defender um serviço de proximidade que é indispensável”, defendeu a vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz, Anabela Tabaçó, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.
“Não podemos deixar sair este tipo de serviços [das localidades]. A saúde não funciona bem, os multibancos saem das freguesias… É uma debandada de serviços públicos das freguesias, e os sítios mais afastados da cidade têm de ter serviços em condições”, advogou ainda a autarca.
Anabela Tabaçó acrescentou que “não se pode deixar sair um serviço daqueles [da freguesia de Vila Verde]”. Até porque, frisou, existem 12 farmácias na cidade. “A Figueira da Foz tem cobertura [do serviço de farmácia] mais do que suficiente”.
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O que é que o Estado/câmaras têm a ver com a iniciativa privada. A câmara que pague o pseudo serviço público. A liberdade individual num torno público.
Por isso é que deve votar no Partido dos PANUS https://www.youtube.com/watch?v=q6ukBMczsao
porque o senhor parece ser um PANU (subentendendo-se que PANU é um liberal do PIL – Partido Iniciativa Liberal)
A farmácia que venda os produtos ao preço real deles e não com as ajudas do Estado e depois, sim, venha falar em iniciativa privada. Agora, enquanto as farmácias forem um serviço público, com co-pagamentos por parte do Estado, obedecem a regras para que a população fique devidamente servida.
A Câmara Municipal tem tudo a ver com este assunto. E a população abrangida pelo serviço também tem muito a dizer, mas nunca é consultada. Um pouco por todo o país foram acontecendo casos destes com farmácias, com escolas e não só: retirada de serviços públicos, ou não, das zonas de proximidade onde estão instalados e deslocá-los para os grandes centros, ficando os cidadãos desamparados e obrigados a deslocarem-se para longe à procura de serviços fundamentais. Finalmente, uma tomada de posição bem justificada em prol das pessoas, por parte de uma Câmara Municipal.