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“Família” do andebol do Centro Rovisco Pais mostra diariamente que a cadeira de rodas pode trazer novas oportunidades

19 de abril às 09h37
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“O desporto adaptado é um completamento à fisioterapia. É um vício saudável. Com a minha lesão, sei que se não fosse o desporto ainda estava mais dependente. Isto obriga-me a puxar, a ter mais destreza e a reagir mais rápido”. As palavras são do capitão Hugo Moreira.
Natural de Gondomar, o atleta de 45 anos é o capitão de equipa da formação de andebol em cadeira de rodas do Centro de Reabilitação da Região Centro (CMRRC)- Rovisco Pais. Nesta equipa, as relações entre atletas extravasam as quatro linhas de jogo e conseguiram criar, entre os elementos, uma relação de familiaridade pautada pela entreajuda e superação de dificuldades. “Somos uma família. Se calhar, num ano, estamos quatro meses cá no centro. É um terço do ano passado aqui e isso acaba por criar muita entreajuda entre nós”, assumiu o capitão de equipa.
Esta família do andebol reúne 12 jogadores, dois treinadores, fisioterapeutas e um coordenador, mas, vamos recuar até 2012, ano em que os primeiros remates e as primeiras defesas começaram a ser escutados no pavilhão gimnodesportivo da unidade de recuperação. “Inicialmente surgiu como basquetebol em cadeira de rodas”, revelou o responsável pelo desporto adaptado de competição do CMRRC-Rovisco Pais, o médico Paulo Margalho. Uma mudança na Lei de Bases iria abrir as portas ao andebol na instituição. “Pela Lei de Bases do sistema desportivo, as federações passaram a ser obrigadas a ter o desporto adaptado dentro da sua estrutura. Fomos contactados por várias federações que nos perguntaram se conseguíamos arranjar atletas”.

| Leia a reportagem completa na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS

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