Exercício “A Terra Treme” em Oliveira do Hospital
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em colaboração com diversas entidades públicas e privadas, promoveu ontem a 12.ª edição do exercício nacional de sensibilização para o risco sísmico denominado “A Terra Treme” (www.aterratreme.pt).
O objetivo foi capacitar a população para saber como agir antes, durante e depois de um sismo, “sensibilizando os cidadãos para o facto de vivermos numa sociedade de risco e desafiando-os a se envolverem no processo de criação comunidades mais resilientes”, refere a ANEPC em nota enviada ao DIÁRIO AS BEIRAS.
A Terra Treme”, de âmbito nacional, realiza-se em todas as instituições, públicas e privadas.
Este ano, e para dar visibilidade ao evento, o exercício na sub-região de Coimbra decorreu no município de Oliveira do Hospital, em concreto nas instalações da Associação para Recuperação de Cidadãos Inadaptados de Oliveira do Hospital (ARCIAL);
“O simulacro compreende a prática de três gestos simples que podem fazer a diferença a quem os praticar perante a ocorrência de um sismo”, destaca a ANEPC. “Tem apenas a duração de um minuto, durante o qual os participantes, individualmente ou em grupo (famílias, escolas, empresas, instituições públicas, privadas ou associativas), são convidados a executar os três gestos que salvam: baixar, proteger e aguardar”, precisa o comunicado.
“Exercício correu muito bem”
“O exercício correu muito bem”. Foi desta forma que Carlos Luís Tavares caracterizou a forma como decorreu o exercício de ontem nas instalações da ARCIAL.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o comandante sub-regional de emergência e proteção civil da Região de Coimbra, revelou que os “objetivos foram alcançados. Os utentes da ARCIAL, que têm necessidades especiais, foram muito rigorosos e levaram os exercícios muito a sério”, destacou.
“Simulámos a terra a tremer e os utentes fizeram os três gestos que devem ser usados em caso de sismo”, explicou. Depois, continuou, “testámos a evacuação de todo o edifício da instituição e todos se juntaram no ponto de encontro determinado no plano de emergência interno”.
O exercício prosseguiu depois, após a contagem de todos os ocupantes, simulando a intervenção das forças de segurança locais – bombeiros de Oliveira do Hospital e de Lagares da Beira, e GNR – para efetuar “buscas e resgate de duas “vítimas”, que foram transportadas para o hospital”, precisou Carlos Luís Tavares.
O comandante mostrou-se satisfeito com a forma como decorreu o exercício: “Cada vez mais as pessoas levam a sério esta cultura de segurança”, salientou.
Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 06/11/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS