“Espero que o Governo não deixe a obra da Estrada Nacional 344 a meio”

Pampilhosa da Serra assinala amanhã 717 anos de elevação a vila. Quais são os traços distintivos dos pampilhosenses?
O traço mais distintivo dos pampilhosenses é a sua resiliência. Estes territórios de serra, duros em termos de tempo e de geografia, fizeram e moldaram os pampilhosenses como pessoas mais duras, lutadoras e, obviamente, mais resilientes. Acho que esse é o nosso maior traço. Apesar das dificuldades que possamos sentir, apesar de todas as circunstâncias que estes territórios nos vão dando, percebemos que o viver aqui é, de facto, muito diferenciador e, portanto, continuamos teimosamente a lutar por estes territórios e a pela Pampilhosa da Serra. Por isso, não desistimos e os pampilhosenses nunca baixaram os braços.
A maior riqueza que a Pampilhosa da Serra tem são as suas gentes. Os que residem permanentemente no concelho são os verdadeiros guardiões da natureza. Ao mesmo tempo, temos todos os filhos e netos de pampilhosenses que foram para outros locais. Com descendentes da Pampilhosa da Serra, que vêm cá regularmente, temos uma população flutuante, que estimamos que esteja entre as 25 e as 30 mil pessoas.
O Dia do Município é um momento especial. Quantas medalhas vão ser entregues hoje?
No total são oito. Cinco são medalhas de Bons Serviços, que vão ser atribuídas a cinco funcionários que se aposentaram e são merecedores desse reconhecimento. São pessoas que, em muitos casos, trabalharam uma vida inteira na Câmara da Pampilhosa da Serra.
Entrevista completa nas edições impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS assinaturas@asbeiras.pt