Construção do edifício UC Biomed em Coimbra arranca em novembro
A construção do edifício UC Biomed, um investimento que ronda os 20 milhões de euros, vai arrancar em novembro, anunciou hoje o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão.
O edifício, que vai albergar o Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento (MIA) de Portugal, vai ser construído de raiz no Polo III da Universidade de Coimbra (UC), onde estão as faculdades de Farmácia e de Medicina.
Em março deste ano, a UC recebeu o aval do Governo para a construção daquele centro, que vai reunir oito equipas de investigação do MIA no futuro edifício.
O anúncio do arranque da construção foi feito hoje por Amílcar Falcão durante a cerimónia de abertura solene das aulas da Universidade de Coimbra.
Para o reitor, o início da construção do edifício confirma a “execução exemplar que tem vindo a ser feita no âmbito do megaprojeto Teaming MIA – Portugal”.
Durante o seu discurso, o responsável afirmou ainda que estão a ser neste momento instalados dois equipamentos PET (Tomografia de Emissão de Positrões), adquiridos já este ano, no âmbito do Centro Académico e Clínico de Coimbra, instituição que junta a UC e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
Amílcar Falcão também congratulou-se com a autorização de introdução no mercado pelo Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) do GalliUC, uma formulação de Gálio-68 para o diagnóstico do cancro, a primeira na Europa para o Gálio-68 e a “primeira a nível mundial para um processo deste tipo”.
Na sua intervenção, o reitor realçou ainda o desenvolvimento do projeto “Regressa e Acaba” para incentivar o regresso de antigos estudantes para concluírem os seus cursos, a criação do Gabinete para o Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Coimbra e ainda a perspetiva de a Universidade de Coimbra alcançar este ano o valor mais elevado de sempre de angariação de financiamento competitivo na área da investigação.
Na cerimónia, também discursaram o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), João Assunção, e a professora da Faculdade de Direito Anabela Rodrigues, que foi responsável pela oração de sapiência.