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Cantanhede: Novo Museu de Arte e do Colecionismo tem valor para entrar no roteiro nacional

30 de setembro às 08h34
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DB/Foto de Ana Catarina Ferreira

O presidente da República não escondeu a surpresa pelo valor patrimonial e cultural das coleções expostas no MACC – Museu de Arte e do Colecionismo de Cantanhede, ontem inaugurado na sua presença.

Resultante do espólio doado por Cândido Ferreira, médico, humanista e político já falecido que, aliás, concorreu contra Marcelo Rebelo de Sousa às Eleições Presidenciais de 2016 – como o próprio presidente recordeu no seu discurso de ontem – o MACC “quer ser uma referência nacional e internacional”, disse a presidente da Câmara Municial de Cantanhede, Helena Teodósio.

Perante a presença da secretária de Estado da Cultura, Maria de Lurdes Craveiro, a autarca afirmou que “o enquadramento do museu na rede de equipamentos culturais do país passa necessariamente pelo desenvolvimento de parcerias e pela cooperação com outras entidades, em alguns casos com suporte institucional do Ministério da Cultura”.

O presidente da República confessou-se “fascinado” pelo espólio que visitou demoradamente, acrescentando que “não é um museu normal, trata-se de um retrato da vida de uma pessoa que, com a sua esposa, viajou pelo mundo a recolher tudo o que tinha a recolher e foi colecionando”. Por outro lado, classificou o mecenas já falecido como “um homem democrata, rigorosamente independente e integralmente frontal”.

Cândido Ferreira, nascido em Febres em 1949 e falecido em Leiria em 2023, está na origem de um “equipamento cultural único na região” com um acervo de centenas de milhar de peças reunidas em cerca de 100 coleções.

Sete grandes temas

O MACC está organizado em sete grandes áreas de colecionismo: pintura, mobiliário e artes decorativas portuguesas, arqueologia de todas as civilizações, artesanato do mundo, história do dinheiro, história postal, temas de bibliografia e afins e colecionismo dito popular.

Pode ser visitado no centro da cidade, paredes-meias com o Museu da Pedra, instalado no edifício reabilitado da Casa do Capitão Mor, antiga Casa Municipal da Cultura. A estruturação museológica foi levada a cabo pelo historiador Fernando Baptista Pereira.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 30/09/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

António Rosado

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