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Boloting, proposta de actividade física

02 de dezembro às 13h02
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Está aí o tempo frio, à nossa escala. Uma forma de aquecer é praticar alguma actividade física, faz bem ao corpo e à mente. E nada como praticar ao ar livre, caminhadas, corridas, pedaladas. Aproveitemos, é barato e faz-nos bem.
E que tal juntar a actividade física a um comportamento cívico-ambiental simpático?! Os suecos inventaram o plogging. O termo resulta da combinação de «plocka upp», que em sueco significa recolher, com jogging.
Consiste em correr ou andar e ir recolhendo o lixo que se encontra pelo caminho. Consta que é uma actividade muito completa, aeróbica. Leva-se um saco, corre-se ou anda-se, fazem-se agachamentos para recolher o lixo. No fim praticou-se exercício físico e praticou-se uma boa acção. E sentimo-nos alegres por isso, desde que não nos lembremos dos energúmenos que ali deixaram o lixo, nem das empresas que produzem embalagens como se não houvesse amanhã, nem da ineficácia dos estados a regulamentar essa produção… bom, já estou a estragar o Zen… fiquemo-nos hoje pela boa sensação de ter praticado uma boa-acção…
Se procurarem na internet vêem que já há grupos organizados, aplicações para telemóvel que medem calorias e indicam os postos de reciclagem mais próximos.
Gostando de dar umas caminhadas tenho encetado uma actividade mais ou menos inspirada no plogging, o «Boloting». O termo surge da combinação de «bolota» com o estafado joggigng… E em que consiste? Durante a corrida (no caso pessoal corrida é metafórico) ir recolhendo as bolotas que se encontram pelo caminho. Guardá-las e, chegando a áreas «que precisem», espalhá-las… Não garanto o efeito espetacular observado pelo Ideiafix no Domínio dos Deuses (falta-nos um druída com uma poção eficaz) mas garanto uma sensação agradável. Uma mistura de sensação de voluntário humanitário que resgatou uma bolota da esterilidade e a «libertou» num ambiente onde possa desenvolver-se, com a sensação de um combatente que fez uma pequena acção de guerrilha contra um exército poderoso…
Faz algum bem pelo ambiente? Não sei, duvido. Mas é muito agradável ao próprio, acreditem. Ah, e mal não fará…

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