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Autarca da Figueira da Foz insatisfeito com CIM da Região de Coimbra e CCDR Centro

08 de novembro às 21h01
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Arquivo Pedro Agostinho Cruz

O presidente da Câmara da Figueira da Foz disse hoje que não está satisfeito com a atuação da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).

No final da reunião de hoje daquela autarquia do distrito de Coimbra, Pedro Santana Lopes manifestou, aos jornalistas, insatisfação por existirem “vários projetos e processos, em áreas vitais para os municípios, cujo andamento não está a correr bem”.

No caso da CIM da Região de Coimbra, o autarca eleito pelo movimento “Figueira a Primeira” deu como exemplo a questão da recolha dos resíduos sólidos urbanos, que teve aumentos brutais nos últimos anos, e o concurso para os transportes públicos intermunicipais, “que dura há três ou quatro anos e ainda não acabou”.

“Nos transportes ainda vão formar motoristas e ter um período de transição e o concurso dura mais do que um mandato, o que é uma coisa de anedota”, enfatizou.

Salientando que sempre falou bem da realidade das comunidades intermunicipais, o presidente do município figueirense realçou que, neste momento, a atividade da CIM Região de Coimbra “não está numa altura especialmente frutífera”.

A insatisfação de Santana Lopes estende-se também à CCDRC, que “não resolveu até hoje um assunto dos processos pendentes” da Câmara da Figueira da Foz.

“Temos de andar aí a esgravatar por todo o lado”, queixou-se o autarca, lamentando que aquele organismo “nunca tenha conseguido encaixar em nenhum fundo o programa Portugal 2020” nem resolvido a questão do financiamento da Ponte Eurovelo 1, sobre o rio Mondego, “embora a Câmara tenha as suas garantias de fundos”.

Santana Lopes enumerou ainda outros processos por resolver na CCRDC para concluir que o município da Figueira da Foz “não tem ajuda em áreas que devia ter mais”.

O presidente da Câmara é taxativo ao afirmar que as entidades criadas para descentralizar a relação com o Estado não estão a funcionar bem.

“Quando se descentraliza e isso implica criar mais circuitos pesados, a descentralização não vale a pena. Só vale a pena quando é para as coisas andarem mais depressa”, sustentou o autarca, que, no entanto, defende a continuidade deste tipo de organismos, embora saliente que o país está a preparar uma nova organização administrativa.

Autoria de:

Agência Lusa

1 Comentário

  1. Ze da Gandara diz:

    Tenha cuidado, Sôdôtôr Santana Lopes! Bem sabemos que o Sôdôtôr é espirituoso, impetuoso (característica típica latina, o chamado “coração na boca”) e uma alma pura e desprovida de maldade política… Mas olhe que fosse eu a si, teria mais tento na língua quando estiver em causa a CIMC porque a CIMC é liderada pelo seu homólogo de MMV, que em tempos já teve um arrufo com o seu antecessor em plena Assembleia Municipal de MMV e amuou depois de uma troca de galhardetes, tendo sido o cargo dos trabalhos… É que o seu congénere, além de muito eloquente (sobretudo para quem vive num entorno bucólico onde a maior expressão cultural é a do arroz e do milho e hortícolas) parece reclamar para si próprio a reencarnação do Sebastião José de Carvalho e Melo e como a história se costuma repetir, não queira o Sôdôtôr vestir a pele de Duque de Aveiro, que Deus tenha na sua boa companhia.

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