Arganil: Misericórdia não cede espaço para a construção de habitação a custos acessíveis
O município de Arganil está a tentar “encontrar soluções” para concretizar o projeto dos 34 apartamentos que estavam previstos construir, no âmbito da Habitação a Custos Acessíveis, no Paço Grande (Largo da Feira), num espaço que seria cedido ao IHRU – Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, em direito de superfície, pela Santa Casa da Misericórdia de Arganil.
Contudo, esta entidade, tal como informou Luís Paulo Costa, na última Assembleia Municipal, manifestou à autarquia que “não mantinha o interesse neste processo”.
Explicando que “aquilo que o IHRU fez (e que foi sempre referido e não tinha outra forma de o fazer) foi, no fundo, o cálculo das receitas das rendas, para perceber qual é o tempo necessário para fazer a amortização do investimento”, o presidente da Câmara deu a conhecer que “daí resultou um número, 50 anos – eu não tinha expetativa que fosse mais curto -, com a possibilidade desse direito de superfície de 50 anos poder ser prorrogado por frações de mais cinco”.
Misericórdia rejeita
De acordo com Luís Paulo Costa, a “Misericórdia tinha a pretensão de reaver o património em 25 anos”, algo que fez com que os “dois processos” sejam “inconciliáveis”. declarou.
A Câmara Municipal “está a tentar encontrar soluções, entre os imóveis do município que sejam compatíveis, preferencialmente, com os projetos que já estavam desenvolvidos, para não se perder o tempo que se perdeu até agora”, frisou. O objetivo, reiterou, é “tentar que o projeto destas 34 habitações seja ainda viável”.
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