Apelo ao fim da guerra marca oração no Santuário de Fátima
Os conflitos armados estiveram em destaque hoje, no Santuário de Fátima, na peregrinação internacional aniversária de outubro, com os fiéis a rezarem pelo final da guerra.
Na Oração Universal, foi deixado o desejo de que “cessem as guerras no mundo, especialmente na Síria, em Israel, na Palestina, na Ucrânia e em outros lugares de conflito”, bem como para que os “governantes do mundo inteiro (…) promovam a paz, a justiça e defendam os mais desfavorecidos e maltratados”.
Nesta oração não foram esquecidas as “famílias em meio a guerras e perseguições”, e foi rezado também “pelos que sofrem, pelos famintos, doentes e rejeitados, para que encontrem acolhimento e alívio”.
Esta peregrinação foi presidida pelo arcebispo brasileiro de Manaus, cardeal Leonardo Steiner, e nela participaram 181 grupos organizados de fiéis oriundos de 31 países.
A eucaristia desta manhã ficou marcada pela utilização da chamada “Custódia Irlandesa”, oferecida ao Santuário de Fátima em 07 de outubro de 1949, passando a simbolizar, em Fátima, segundo o santuário, “o amor que os irlandeses votam à Mãe de Deus”.
A custódia é uma peça onde se coloca a hóstia quando se expõe à adoração dos fiéis.
Executada pelo ourives irlandês Larry Gunning, é composta de ouro, prata dourada e pedras preciosas, tendo sido encomendada por um casal irlandês com o fim de cumprir uma promessa a Nossa Senhora de Fátima. Para a sua concretização, o casal promoveu uma coleta para a qual contribuíram muitos católicos das quatro províncias irlandesas através da oferta de objetos de ouro, prata e joias.
“A generosidade dos irlandeses fora de tal modo que a peça deixou de ser uma oferta pessoal para passar a corporizar uma oferta dos católicos da Irlanda”, informou o santuário.
Com uma altura de mais de cerca de um metro e um peso de oito quilogramas, a custódia encontra-se adornada com 1.750 pedras preciosas.