ANMP congratula-se por municípios serem as instituições políticas que melhor funcionam
A presidente da Associação de Municípios Portugueses (ANMP) congratulou-se hoje com o resultado do relatório das Políticas Públicas – Inquérito sobre a Justiça, que revela que as câmaras municipais são as instituições políticas que melhor funcionam em Portugal.
“Queríamos sublinhar que foi hoje tornado público o relatório sobre políticas públicas e o inquérito que foi feito à população sobre justiça, que revela que das várias entidades que foram avaliadas pelos portugueses, a Associação Nacional de Municípios é das mais bem classificadas”, evidenciou Luísa Salgueiro.
No final de uma reunião do conselho diretivo da ANMP, que decorreu durante a manhã em Coimbra, a autarca do PS aludiu aos resultados de um inquérito feito pelo Instituto de Políticas Públicas e Sociais (IPPS) do Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, hoje tornado público, integrado no relatório “O Estado da Nação e as Políticas Públicas 2024”, totalmente vocacionado para o sistema de Justiça.
“A Associação de Municípios consta em terceiro lugar, depois das forças militares e das forças de segurança e, ao contrário do Governo, do Parlamento, da administração pública, aparecemos avaliados positivamente, o que é um estímulo para o nosso trabalho. Significa que a população reconhece o trabalho que os municípios fazem ao serviço das populações”, apontou.
Segundo a ANMP, “o poder local democrático, uma das grandes conquistas do 25 de Abril, tem mantido, em vários estudos e de forma consistente, uma avaliação positiva dos portugueses”.
“Os municípios, pela sua natureza de grande participação dos cidadãos nos processos de tomada de decisão, são cada vez mais um pilar da nossa Democracia”, acrescentou.
No seu entender, esta nota positiva que os cidadãos residentes em Portugal atribuem aos municípios é “um estímulo muito importante para a continuação do trabalho de proximidade prestado às populações todos os dias”.
É ainda um incentivo para “a reivindicação do aprofundamento da descentralização de competências para os municípios e freguesias e para o continuo aperfeiçoamento da qualidade dos serviços públicos municipais”, concluiu.