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A AIRC tem como objetivo a captação e retenção de talentos

13 de setembro às 10h55
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DB-Pedro Ramos

Que dificuldades sente a AIRC no contexto da afirmação dos seus recursos humanos e técnicos, face à concorrência do mundo empresarial?
É importante perceber que a AIRC compete com o sector empresarial privado, neste segmento de mercado os requisitos são exigentes e de grande especialização.
O principal desafio na afirmação de recursos humanos prende-se com a captação e retenção de talentos, já que o setor privado tem capacidade de oferecer salários, benefícios e oportunidades de carreira mais aliciantes.
No que diz respeito aos recursos técnicos, as empresas privadas têm maior capacidade de investir em tecnologia e de o fazer de forma mais célere. A AIRC está dependente de processos burocráticos decorrentes das obrigações legais a que está sujeita, podendo levar a uma evolução mais lenta afetando a sua capacidade de resposta às necessidades do mercado onde, relembro, compete com privados.

Que necessidades precisa a AIRC ver resolvidas para dar uma resposta cabal às solicitações diárias dos seus clientes?
A AIRC não deixa clientes sem resposta, muitas vezes construímos respostas ombro-a-ombro com os nossos clientes. Só com o feedback que nos fazem chegar conseguimos tornar o nosso software mais completo e robusto. Mas percebemos que temos espaço para melhorar a nossa resposta! Para podermos responder de forma mais eficiente, precisamos de reforçar os nossos recursos humanos, com profissionais qualificados e oferecendo formação contínua nas mais recentes tecnologias e linguagens de programação. Temos uma equipa muito capaz, porém, precisamos de a reforçar e fixar.

Que modificações deveriam ser introduzidas para melhorar o posicionamento técnico da AIRC no contacto global de empresas homólogas?
A adoção de tecnologias de ponta, como a inteligência artificial, cloud computing e automação de processos, permitirão a modernização das nossas infraestruturas e a digitalização dos nossos serviços. A evolução constante do mercado tecnológico e dos outros players, faz com que a abordagem a estas novas áreas seja fulcral.

O conjunto de colaboradores da AIRC é um número suficiente para as exigências e resposta solicitadas à AIRC ou torna-se necessário introduzir alterações?
A diversificação de competências técnicas dos atuais colaboradores é um dos pontos-chave para nos manter na vanguarda, sendo essencial a especialização nas áreas emergentes já referidas.
Estamos com 42 anos, e numa fase de maturidade em que temos consciência de que não conseguiremos aumentar a nossa quota de mercado por falta de recursos humanos. Reforçando os nossos recursos humanos em número e competências conseguiremos dar resposta a novos clientes e ao desenvolvimento mais veloz e robusto de software.

Que transformações tem a AIRC pensadas para os desafios da digitalização atuais?
Um dos principais objetivos passa pela digitalização total das soluções da AIRC, uma das transformações fundamentais é a “webização” das nossas aplicações.
Paralelamente, estamos a implementar políticas rigorosas de cibersegurança, de monitorização de ameaças e a investir em certificações como a Norma ISO 27001, para a segurança de informação, e a ISO 12207, para processos de ciclo de vida de software.
Brevemente uma entidade independente apresentará três estudos aos associados para que se possam debruçar sobre a eventual alteração de Estatutos, que poderão vir a mudar a essência da AIRC, mas essa será sempre uma decisão dos 29 municípios associados da AIRC. Essa decisão ditará que ferramentas efetivamente teremos.

Autoria de:

A. Franklin

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